29/03/2024 - 07:43
Empresário é preso por posse

Empresário é preso por posse ilegal de arma durante operação da Polícia Federal no Piauí.

Um empresário foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, nessa quarta-feira (20), durante a operação Boca Livre, que investiga fraude que desviou mais de R$ 1 milhão em recursos destinados para a compra de gêneros alimentícios destinados aos alunos da rede estadual de ensino do Piauí no ano de 2014. De acordo com a Polícia Federal (PF), a prisão aconteceu durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão.

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O homem, de 35 anos, foi preso em uma residência no bairro Morros, Zona Leste de Teresina. No local foi encontrada uma pistola calibre .40, que pertenceria à Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI). Foram apreendidas ainda vinte munições, dez calibre 380 e dez do mesmo calibre da arma.

Segundo a Polícia Federal, a prisão foi um flagrante e não tem relação direta com a operação em que o empresário preso é investigado.

Procurada pelo G1, a SSP-PI comunicou que ainda não foi procurada oficialmente que vai determinar apuração de modo imediato para se chegar aos responsáveis e aplicar as medidas cabíveis.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) informa que ainda não foi procurada oficialmente pela Polícia Federal sobre a apreensão da arma que supostamente seria de uso exclusivo da Polícia do estado. No entanto, mesmo sem o comunicado oficial e com base na informação divulgada, a SSP-PI esclarece que vai determinar apuração de modo imediato para se chegar aos responsáveis e aplicar as medidas cabíveis.

Boca Livre
A operação aponta que servidores públicos do estado teriam recebido R$ 300 mil em propina para facilitar o contrato de empresas que superfaturou mais de R$ 1 milhão em recursos destinados para a compra de merenda escolar no ano de 2014.

Conforme a Polícia Federal, são investigados depósitos e transferências suspeitas para contas de funcionários responsáveis pelas licitações que resultou na escolha de três empresas pela Secretaria de Educação do Estado do Piauí (Seduc).

A Seduc informou que colabora com a investigação, que a licitação não foi realizada pela atual gestão e que atualmente as unidades escolares têm autonomia para comprar a merenda escolar.

TERESINA