29/03/2024 - 09:41
Marielle Franco: Desembargador

Marielle Franco: Desembargadora, investigada pelo CNJ, faz nova postagem.

A desembargadora Marília Castro Neves (aquela que divulgou em suas redes sociais notícias falsas contra a vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada, e, dias depois, fez uma postagem discriminando portadores de síndrome de down) mudou a foto de seu perfil no Facebook. Escreveu um pedido de desculpas para a professora Debora Seabra, a primeira professora brasileira portadora de down. No final da postagem, muito rapidamente, citou o caso Marielle (coloca a culpa em terceiros) e também o deputado Jean Wyllys (diz que será sempre contra as ideias do PSOL).

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Marilia Castro Neves já foi defensora pública, promotora de Justiça, procuradora de Justiça e, através do MP, pelo Quinto Constitucional, chegou o cargo de desembargadora.

Aliás, como se sabe, a desembargadora está enfrentando três investigações no CNJ por causa das postagens. Há quem acredite que a magistrada escreveu a mensagem apenas para amenizar o problema enfrentado no CNJ. Como foi publicado aqui na coluna há um a operação "abafa" para que ela não seja punida. A conferir. Leia o pedido de desculpas da desembargadora:

Relembre o caso:

No dia 17 de março, logo após a morte de Marielle, a desembargadora postou em seu Facebook (foto abaixo) que a vereadora “estava engajada com bandidos”, “foi eleita pelo Comando Vermelho” e que “provou o remédio que receitava”.

Dias depois, postou uma mensagem antiga sobre a primeira professora brasileira com síndrome de down: "Voltando para a casa e, porque vivemos em uma democracia, no rádio a única opção é a Voz do Brasil...Well, eis que senão quando, ouço que o Brasil é o primeiro em algumas coisas!!! Apuro os ouvidos e ouço a pérola: o Brasil é o primeiro país a ter uma professora portadora de síndrome de down!!!. Poxa, pensei, legal, são os programas de inclusão social...Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem??? Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?”.