Piaui em Pauta

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Academia formou e treinou mais de 200 agentes de segurança pública que já estão

Acadepol: Capacitação de policiais civis foi prioridade em 2013

Publicada em 21 de Dezembro de 2013 �s 16h28


  												Acadepol também trabalha o lado humanístico da corporação						 (Foto:Kalberto Rodrigues)					Acadepol também trabalha o lado humanístico da corporação (Foto:Kalberto Rodrigues)

Um dos pilares legais da Academia de Polícia Civil do Piauí (Acadepol-PI) é a formação e treinamento de agentes, escrivães, peritos e delegados que atuam em todo o estado. Cumprindo tal papel, a Acadepol-PI capacitou, somente em 2013, mais de 200 alunos em diversas áreas de atuação e, até março de 2014, 208 novos policiais civis, aprovados no último concurso da corporação, estarão aptos a exercerem suas funções.

“Esse ano, tivemos o Curso de Formação de Agentes e Escrivães de Polícia Civil referente ao concurso público de 2012. Nesta turma, formamos 82 alunos, dos quais 57 já foram nomeados. Recentemente, abrimos uma nova turma do mesmo curso e mais 208 candidatos aprovados no certame estão sendo formados. Eles devem encerrar o curso em março de 2014”, cita a diretora da Acadepol-PI, delegada Eugênia Villa.

Os peritos criminais aprovados neste mesmo certame também tiveram que passar por curso de formação em 2013. “Capacitamos 15 peritos criminais e eles são um caso interessante, pois a lei não exige que os candidatos aprovados passem por um curso de formação antes da investidura do cargo, ou seja, eles são nomeados sem passar pela Acadepol. Porém, o secretário da Segurança, Robert Rios, objetivando preencher essa lacuna, editou uma resolução que ficou agregada ao edital do concurso, de modo que os aprovados no último certame tiveram que passar por um curso de capacitação de 240 horas/aula”, afirma.

Segundo Eugênia Villa, a capacitação dos peritos é imprescindível para o bom exercício de sua função. “Não é apenas pelo fato de que eles vão portar arma de fogo, mas, sobretudo, porque quando um perito entra na Polícia, ele entra a partir de uma especialização, como, por exemplo, Biólogo ou Físico, e no momento em que ele for realizar um laudo, irá se deparar com a complexidade do caso. Pois, em um local de crime, existem inúmeros elementos naturais e possibilidades N de como determinado crime aconteceu. Por isso, o perito precisa ter essa visão holística, já que, quando ele entra numa cena de crime deve ter a compreensão geral do ambiente”, explica.

Além dos cursos de formação voltados para os novos agentes de segurança pública, a Acadepol-PI intermediou o  Curso de Treinamento em Investigação de Crimes de Roubo e Furto para 52 policiais civis, bem como o Curso de Direito Digital em Crimes Cibernéticos que capacitou mais 22 policiais civis da capital e do interior do estado.

“Realizamos também o Curso de Treinamento em Armamento e Tiro para 25 juízes de direito. Também capacitamos mais seis policiais civis para serem instrutores em armamento e tiro. Com este balanço percebemos que sem dúvida nenhuma a capacitação dos policiais civis do estado foi priorizada. Não tivemos problemas com recursos financeiros, pelo contrário, tudo que nós desejamos realizar foi concretizado dentro da nossa capacidade”, pontua a diretora da Acadepol-PI.

Eugênia Villa ressalta ainda que, em 2013, foi realizada uma pesquisa entre os policiais civis que atuam nas delegacias especializadas do estado. O estudo embasará parte das ações a serem desenvolvidas pela Academia de Polícia Civil no próximo ano e deve se estender a outras unidades. “Nós vamos tentar fazer, em 2014, algumas intervenções que nós diagnosticamos necessárias através desse estudo, tais como a satisfação do policial civil com o ambiente de trabalho, salário e seu relacionamento com os superiores”, declara.

Outro trabalho que deve ser intensificado no próximo ano, de acordo com a diretora da Acadepol-PI, são as ações do Núcleo de Prevenção e Gerenciamento do Estresse. “Desde 2009, temos trabalhado o lado humanístico da Polícia Civil através de um projeto que é desenvolvido com recursos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp]. Para tanto, contamos com a colaboração de três psicólogas e focamos, principalmente, na valorização profissional. Nossa preocupação é saber como está a saúde mental dos nossos policiais”, frisa.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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