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Acordo autoriza internação em

Acordo autoriza internação em comunidades terapêuticas como medida cautelar.

Publicada em 12 de Junho de 2017 �s 18h38


Teve inicio nesta segunda-feira (12), um esforço concentrado de vários órgãos públicos para tratar os dependentes químicos que praticam crimes em Teresina. De acordo com o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Erivan Lopes, o juiz na audiência de custódia poderá adotar como medida cautelar, a opção pela internação em comunidades terapêuticas.

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“O juiz, na hora de analisar quais medidas cautelares pode impor ao acusado em substituição a prisão preventiva, terá essa alternativa de ao invés de mandar o individuo para o cárcere, encaminhar ele para o tratamento”, contou.
Ainda segundo o presidente do TJ/PI, o encaminhamento será de responsabilidade do Estado que tem parcerias com algumas comunidades terapêuticas. “Nós fazemos a parte processual e o Estado através dessas parcerias com as comunidades terapêuticas oferecem tratamento ao dependente químico. Nós queremos oferecer segurança pública não apenas com cadeia, mas com tratamento, com oferecimento de oportunidade e de reinserção social”, afirmou.
A ação vai unir polícia militar, Poder judiciário e Coordenação de Enfretamento as Drogas. A intensão é retirar das ruas de Teresina, dependentes químicos que praticam pequenos delitos. “Algumas pessoas que se encontram nessa situação e podem vir a praticar algum tipo de delito. Esperamos que essas pessoas possam se reabilitar e não praticar mais outros delitos”, afirma o coronel John Feitosa, coronel da Polícia Militar do Piauí.
Uma pesquisa realizada nos presídios do Piauí constatou que 53% dentre os presos são usuários de drogas. A maconha é consumida por 26%, a cocaína por 13% e o Crack por 11%. Alguns desses dependentes químicos vivem nas praças no centro de Teresina, onde muitos cometem crimes apenas para manter o vício.
Gustavo Silva é um ex-dependente que durante meses morou nas ruas por causa das drogas. Foi na Fazenda da Paz que recuperação passou a ser parte da sua vida. “Por dez anos eu vivi no mundo da droga e fazendo assalto, cheguei até a ser preso. Aqui eu encontrei outra forma de viver, outra forma de mostrar humildade, de aprender como eu devo agir, como eu tenho que ajudar outras pessoas. Isso transformou minha vida”, afirmou.
A Polícia Militar calcula que há entre 400 e 500 pessoas com esse perfil em Teresina. Já há cerca de 110 vagas disponíveis nas comunidades terapêuticas. “Por causa da droga, algumas pessoas estão agredindo a família e a sociedade com seus atos. Na comunidade terapêutica e a convivência entre os pares, ela vai receber ferramentas para reaprender como viver em sociedade, aprender uma profissão”, finalizou o coordenador da Fazenda da Paz, Célio Barbosa.
TERESINA
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Fonte: globo �|� Publicado por: Claudete Miranda
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