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Aécio cogita mudar nome do Ministério da Justiça e implantar mandato de 5 anos se eleito

Publicada em 22 de Maio de 2014 �s 15h30


Aécio afirmou que a mudança de nome da pasta da Justiça seria importante para justificar um reforço na política de enfrentamento do crime no País. Aécio afirmou que a mudança de nome da pasta da Justiça seria importante para justificar um reforço na política de enfrentamento do crime no País. O pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (MG), afirmou que, se eleito presidente da República em 2014, reduzirá o número de ministérios dos atuais 39 para 21 ou 22 e disse que mudará o nome do Ministério da Justiça para "Ministério da Justiça e da Segurança Pública". Aécio também propõe uma reforma política que garanta mandato de cinco anos, sem reeleição, para o Executivo em todas as esferas de governo. Imagem: George Gianni/14.05.2014/PSDBClique para ampliarAécio afirmou que a mudança de nome da pasta da Justiça seria importante para justificar um reforço na política de enfrentamento do crime no País. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira (22), Aécio afirmou que a mudança de nome da pasta da Justiça seria importante para justificar um reforço na política de enfrentamento do crime no País. Esse ministério, diz Aécio, "teria uma função clara que é a de coordenar". — Vamos transformar o Ministério da Justiça em Ministério da Justiça e da Segurança Pública, com a proibição do contingenciamento dos fundos setoriais.Vamos fazer com que os recursos dos fundos penitenciários, do Fundo Nacional de Segurança, tenham o mesmo tratamento que os recursos da educação. Serão transferidos por duodécimos para os Estados, que assim poderão planejar. O tucano disse ser simpatizante da proposta do colega de partido, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), de reduzir a maioridade penal. Aécio, porém, disse ser favorável à punição mais dura ao adolescente que tem entre 16 e 18 anos "em casos gravíssimosm, ou em reincidência de casos graves de jovens de mais de 16 anos, que possam responder pelo atual Código Penal." Como praxe, Aécio disparou contra o governo atual, que, segundo ele, "é criminosamente omisso no que diz respeito à segurança pública". O tucano exemplificou essa omissão com a epidemia do consumo de crack e o aumento da criminalidade. — Quero um ambiente novo onde haja capacidade de o governador saber a cada mês com quanto vai contar do governo federal. O tucano também disse ser favorável a uma reforma política, com três pontos: repasse do Fundo Partidário e acesso ao tempo de TV conforme o percentual de votos; voto distrital misto com lista partidária; e cinco anos de mandato parlamentar para todos os cargos, sem reeleição, com coincidência de mandatos. Drogas O tucano admitiu que experimentou maconha na juventude: "Já respondi isso mais de uma vez. Quando tinha 18 anos, experimentei maconha e ficou por aí. E não recomendo que ninguém faça". No entanto, Aécio deixou clara sua postura contrária à descriminalização e legalização do consumo de maconha, como fez o Uruguai recentemente. — Não gostaria de ver o Brasil como cobaia de uma experiência que não se sabe o resultado. Não acho que essa seja uma agenda para o Brasil. Não sou a favor da descriminalização. Chapa pura Aécio também falou sobre a possibilidade de o PSDB ter uma chapa puro sangue na disputa à Presidência da República, com o ex-governador e ex-prefeito de São Paulo José Serra como vice em sua chapa. — Quem não gostaria de ter Serra no seu palanque? Quem não gostaria de ter Serra na formulação e na execução desse programa? Eu quero muito tê-lo. É uma possibilidade colocada. Ele acena com disputar uma cadeira na Câmra ou no Senado. Onde ele estiver, seja vice, seja na Câmara ou no Senado, estaremos juntos. Na semana passada, no entato, Serra disse achar "graça" do boato de que seria vice na chapa encabeçada por Aécio. Em mensagens postadas em redes sociais, o ex-governador afirmou que disputará um cargo no Legislativo.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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