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Análises em corpos são prejudi

Análises em corpos são prejudicadas após geladeira de IML do PI queimar.

Publicada em 12 de Setembro de 2014 �s 19h27


As duas geladeiras que são utilizadas para conservar cadáveres de vítimas de morte violenta e restos mortais de pessoas com óbitos suspeitos no Instituto Médico Legal (IML) de Parnaíba, no litoral do Piauí, parou de funcionar e alguns materiais que estavam sendo congelados para análise foram perdidos. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (12) pelo coordenador da entidade, Charles Pitter.

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“Um dos equipamentos já está queimado há mais de um ano, o outro, que servia para manter corpos e materiais coletados para análise queimou também, com isso, algumas mortes que estavam sendo investigadas ficarão sem solução e este material era de suma importância. A unidade é responsável por atender pelo menos 10 cidades da região Norte do estado”, relatou.
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Geladeira do IML para e corpos não podem ser conservados no Litoral

De acordo com o coordenador Charles Pitter, a outra geladeira não está funcionando por que está faltando algumas peças. “O estado não tem um técnico disponível para fazer a manutenção desses equipamentos quando apresentam problemas deste tipo. Aqui a situação está séria, pois temos que receber corpos e tentar liberar o mais rápido possível porque não temos como conservá-los”, disse.

Charles Pitter disse ainda que por conta do problema nas geladeiras, o corpo de um homem vítima de acidente de trânsito que aguardava por reconhecimento entrou em estado de putrefação e teve que ser enterrado como indigente. “Os restos mortais de um casal que foi encontrado em estado de decomposição em março deste ano apodreceram e não tiveram como analisar. Dessa forma, as mortes ficaram sem elucidação por parte da perícia médica”, afirmou Pitter.

No IML ainda era armazenado parte do útero de uma mulher, de 20 anos, que morreu depois de ter 82% do corpo atingido por queimaduras de terceiro grau na penitenciária, bem como outras amostras de pessoas vítimas de mortes relacionadas a crimes e acidentes de trânsito. “Essa mulher foi carbonizada e o útero dela teve que ser coletado, pois existia a suspeita de gravidez, com o problema ficou impossível de analisar”, explicou o coordenador.

O G1 tentou falar com a Secretaria de Segurança, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.
Tags: Análises em corpos s - As duas geladeiras

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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