Piaui em Pauta

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Recuperação se dá no ensino, na oferta de professores, na estruturação das unida

Ano de 2015 foi marcado pela reestruturação da educação estadual

Publicada em 24 de Dezembro de 2015 �s 09h11


  												Os alunos do Liceu Piauiense irão iniciar o ano letivo com uma estrutura modelo, que conta com salas renovadas e refrigeradas.						 (Foto:Marcelo Cardoso)					Os alunos do Liceu Piauiense irão iniciar o ano letivo com uma estrutura modelo, que conta com salas renovadas e refrigeradas. (Foto:Marcelo Cardoso)

Nos primeiros dias do ano, o governador Wellington Dias e a secretária de Estado da Educação, Rejane Dias, visitaram o Almoxarifado da Seduc e o Liceu Piauiense. A situação de abandono dos dois imóveis tornou-se símbolo da Educação e ensino encontrados pela atual gestão, mas que, felizmente, encontra-se hoje em franca recuperação.

O Liceu estava com a obra de sua reforma paralisada na fase inicial, com toda a estrutura deteriorada. O telhado havia desabado e todas as salas tinham poças de água e as instalações destruídas. No Almoxarifado, as portas escancaradas possibilitavam o roubo do patrimônio: Livros, equipamentos, materiais didáticos, móveis e alimentos que estavam deteriorando-se nos galpões inapropriados para estocagem.

Na última segunda-feira (21), o Governo do Estado entregou um novo Liceu, com toda a estrutura recuperada, novo mobiliário, novas instalações e equipamentos. A escola agora conta com rádio comunitária, lousas eletrônicas, sensores de presença para a iluminação, anfiteatro totalmente acessível, quadra coberta recuperada e novas salas de aula e laboratórios.

Da mesma forma, o almoxarifado está totalmente reformado e adequado para a estocagem. Além da segurança, há controle total informatizado para entrada e saída de objetos e produtos.

Ensino e Finanças

Ambos são símbolos da recuperação da Educação, que também se dá no ensino, na oferta de professores, na estruturação das unidades escolares, gerências regionais e nas finanças. No início do ano, a Seduc contabilizou mais de R$ 100 milhões em dívidas. Os maiores volumes correspondiam a pagamento de fornecedores, construtores, projetos e serviços desenvolvidos por terceiros, além de repasses às escolas e programas, como o transporte escolar.

Apesar dos poucos recursos devido à grave queda nas receitas estaduais e a crise financeira do Estado no início do ano, a Secretaria conseguiu quitar as dívidas mais urgentes e estabelecendo a normalidade aos pagamentos necessários para o ensino se manter em pleno funcionamento. “Foi um trabalho centrado no corte de gastos supérfluos e no uso racional dos recursos que nós dispúnhamos”, resumiu a secretária Rejane Dias.

Em 2014, as escolas passaram seis meses sem receber os recursos para manutenção, acarretando diversos problemas estruturais que precisaram ser resolvidos este ano. “Atualmente, as escolas receberam todos os repasses referentes a 2015 e estamos trabalhando para melhorar as suas estruturas, devido à total falta de manutenção”, completa a secretária.

Com as condições para que a rede funcione bem, o período letivo, que iniciou sem perspectivas e com atraso no calendário, fecha o mês de dezembro cumprindo o calendário e com boas expectativas para 2016. “Vamos iniciar o ano realizando as matrículas que, este ano, vai ser online para reduzir as filas e dar muito mais controle. As aulas em todo o Estado iniciam dia 15 de fevereiro, com solenidade em uma nova escola técnica, a ser inaugurada em Esperantina”, destacou a superintendente de Ensino, Viviane Fernandes.

Ao mesmo tempo, já estarão em atividade diversas ações que buscam melhorar o desempenho dos alunos e aumentar os índices educacionais do Estado. Entre eles, o programa Palavra de Criança, em parceria com o Unicef, que tem como objetivo garantir que todas as crianças nas cidades atendidas estejam alfabetizadas (lendo e compreendendo texto) até o terceiro ano do ensino fundamental. Atualmente, o projeto atende a 79 municípios.

A Seduc também realiza o Jovem de Futuro, que tem como meta melhorar o Ideb da 19ª para a 12ª colocação no país, e o Poupança Jovem, que paga,em três parcelas anuais, uma bolsa R$ 1.500 para que as crianças das 44 cidades com o pior IDH do estado concluam o Ensino Médio. A estratégia visa reduzir a evasão escolar e o primeiro pagamento já ocorre em fevereiro de 2016.

Professores

Um dos maiores problemas enfrentados pela Seduc, no início do ano, foi a falta de professores. Antes do período letivo, havia vencido os contratos de mais de 4 mil professores substitutos. Essa categoria de docentes é necessária para cobrir vagas de professores titulares que estão fora da sala de aula provisoriamente, por estarem ocupando cargos de direção ou em licença.

A Seduc conseguiu manter os contratos dos substitutos até a realização de um novo teste seletivo, garantido a regularidade da oferta de docentes. Para compensar a falta de professores em algumas disciplinas ocorrida no primeiro semestre, a Secretaria elaborou um calendário de reposição de aulas e intensificou as revisões para o Enem, inclusive com transmissão pela TV para todo o estado e por meio da mediação tecnológica.

Em outubro, outra boa notícia. A gerência de Informática entregou o sistema de lotação: Um banco de dados que fornece a disponibilidade de cada professor de toda a rede estadual, facilitando, inclusive, a substituição dos meses em caso de licença, por exemplo.

Professores

Piso Nacional - R$ 1.917,78

Piso professor piauiense – Classe A, Nível 1 - R$ 2.221,75

Hoje o professor do Estado tem o 12º melhor salário do Brasil, à frente de São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará e Pernambuco.

Seduc faz parcerias com a Uespi para a oferta de cursos de mestrado profissional (meta de 30% de mestres e 20% de doutores em 10 anos – Plano Estadual de Educação).

Formação de professores – mais 1.999 professores com formação superior atendidos pelo Parfor

Programas e projetos:

Unicef: Palavra e Criança

Garantir que todas as crianças nas cidades atendidas estejam alfabetizadas (lendo e compreendendo texto) até o terceiro ano do ensino fundamental.

Atende a 79 municípios.

O programa Palavra é desenvolvido pelo Instituto ProBem e o Unicef, órgão da ONU para a infância. Foi escolhido como uma das cinco melhores experiências em disputa com 400 outros programas da instituição, em 184 países. Desta forma, o Unicef está produzindo um documentário para divulgar a ação piauiense em todo o mundo.

Unibanco: Jovem de Futuro

Visa mobilizar alunos, professores e famílias com objetivo de garantir que os jovens entrem, tenham um bom desempenho e terminem o Ensino Médio.

Meta é fazer Ideb do Piauí passar da 19ª para a 12ª colocação até 2019.

Atende 139 municípios.

Banco Mundial: Poupança Jovem 

Poupança de R$ 1.500 (R$ 400, 500 e 600  por ano, sucessivamente) para os alunos dos 44 municípios com pior IDH do Piauí concluírem os estudos.

A cada ano, os alunos podem sacar até 40% do recurso depositado. Apenas ao final, eles podem fazer o saque total com mais os rendimentos da poupança.

Atinge a 8 mil alunos e R$ 35 milhões em recursos do Banco Mundial.

Projovem

Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) é um programa do Governo Federal, que visa à formação integral dos jovens entre 18 e 29 anos, com oferta de escolarização em nível de ensino fundamental, na modalidade EJA. Ele está disponível nas versões urbana e rural no Piauí e está sendo revitalizado no estado.

Bolsa para os alunos: R$100

Piauí tem como meta o atendimento de 8 mil alunos. Atualmente, 7.639 jovens são atendidos em 40 municípios piauienses. Os alunos já estão recebendo o auxílio financeiro de R$ 100 mensais condicionados a 75% da frequência e à realização de trabalhos pedagógicos.

Brasil Alfabetizado (Bralfa)

Para 2016 – 2.700 turmas/professores, com 39,5 mil alunos.

380 coordenadores. Recursos: R$ 16,5 milhões pelo MEC.

20.2 analfabetos / 600 mil pessoas – 51% mais de 50 anos

Ensino de Jovens e Adultos (EJA)

Objetivo de trazer o jovem e adulto a completar o ensino fundamental.

R$ 24 milhões para 2016 – Em conjunto com o profissionalizante e terá parceria com o Canal Educação.

Pronatec

Aumentar a oferta do ensino técnico no país.

Concludentes de 2015 - 1.302 alunos

Número de municípios - 34

Número de cursos - 08

Vagas para 2016

Número de alunos - 20 mil

Número de municípios - 96

Número de cursos - 91

Paga bolsa de R$ 120 aos alunos.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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