Piaui em Pauta

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No Dia do Artesão, mais de 300 profissionais participaram das comemorações.

Artesãos piauienses conquistam mercado externo

Publicada em 18 de Março de 2015 �s 17h20


  												Esculturas em madeira do artesanato piauiense						 (Foto:Marcelo Cardoso)					Esculturas em madeira do artesanato piauiense (Foto:Marcelo Cardoso)

19 de Março é dedicado ao profissional que enche o Piauí de orgulho por fazer um trabalho original, criativo e com muito talento. É o Dia do Artesão que fazem o nosso estado ser destaque mundial.

O Programa de Desenvolvimento do Artesanato do Piauí (Prodart) celebra a data com uma programação que envolve missa, apresentações culturais e almoço. Na verdade, trata-se de uma confraternização que deve reunir mais de 300 artesãos oriundos de todas as regiões do Estado na Central de Artesanato Mestre Dezinho.

Segundo Rosimeire Santos, coordenadora administrativa financeira do Prodart, são esperadas caravanas de Campo Maior, Parnaíba, Buriti dos Lopes, Pedro II, Floriano e demais cidades. “Será um grande encontro, uma confraternização”, disse.

Presidido por Jordão Costa, o artesão terá atenção especial neste ano com a retomada do Salão de Arte Santeira e também com a reabertura dos cursos e oficinas de qualificação. A sala de aula está sendo preparada para receber os alunos. Além dessas atividades, o Prodart vai seguir com o apoio e logística na participação de feiras estaduais e nacionais, onde os produtos piauienses têm boa aceitação.

Considerada a casa do artesão piauiense, a Central de Artesanato é uma galeria permanente da exposição desses artistas. Todos os dias, o espaço contém loja destinada para todos os artistas do estado, bem como pontos de vendas específicos da Cerâmica da Capivara e ainda um ponto de comercialização da Associação de Jovens Artesãos da Oficina Chico Barros, dirigida pelo Mestre Dim, onde sempre há um jovem artesão trabalhando.

Na tarde desta quarta-feira (18), quem estava de plantão no espaço foi André Silva, que há 12 anos faz artesanato. Aluno de Mestre Dim, ele já trabalhou cinco anos com Mestre Expedito e diz que sua predileção é por arte santeira com elementos do regionalismo.

“Minha história com o artesanato foi de amor à primeira vista. Aos 13 anos, quando vi, fiquei encantado”, diz André, declarando que entre seus artistas inspiradores estão os mestres Dim, de Teresina; e Araújo, de Pedro II. “Também não posso esquecer o Mestre Expedido, que com mais de 80 anos continua produzindo como se estivesse no início da carreira”, comenta.

André pretende seguir em seu ofício e demonstra felicidade ao ter seu trabalho mais valorizado fora do estado. “Vendemos peças para São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco e também para turistas estrangeiros”, afirma.

Outro veterano que estava na Central de Artesanato Mestre Dezinho foi o Mestre Dico, que comandava uma turma de alunos no curso de pintura e douramento com aplicação de folha de ouro.

Para Mestre Dico, escultor e restaurador, o artesanato é seu ofício. “Gosto de fazer arte santeira, regional e tenho prazer em retratar a realidade, mostrando os nossos trabalhadores, o lavrador, as quebradeiras de coco”, comenta, declarando que o Piauí tem muitos talentos novos despontando.

Neste dia 19 de março, Mestre Dico diz que gostaria de ter o trabalho mais valorizado no seu estado. “Somos mais valorizados nos mercados de São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Maceió. Trabalho para muitos donos de galerias”, comenta, enfatizando que o Prodart mantém boa ajuda aos artesãos, levando os produtos para as maiores feiras do país.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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