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Cacá Werneck sobre Monique Eva

Cacá Werneck sobre Monique Evans: O sexo, quando aconteceu, foi muito mais gostoso.

Publicada em 04 de Março de 2015 �s 23h10


 depressão foi mola propulsora para o início de uma amizade que se transformou numa paixão arrebatadora. A história de amor aconteceu com a ex-modelo Monique Evans e a DJ Cacá Werneck, que enfrentaram a doença quando participaram de um reality show em momentos distintos. Cacá, que superou a depressão, soube que Monique passava pelo mesmo processo e a procurou. O primeiro contato começou via Internet. Elas passaram a se falar diariamente e se tornaram grande amigas. “A amizade se transformou num amor tão forte que não consegui me segurar, apesar de não ter me aproximado com essa intenção”, conta a DJ, de 31 anos.

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Cacá é homossexual assumida desde os 15 anos. Já Monique Evans, apesar de ter vários amigos homossexuais, nunca se relacionou com uma mulher. O romance veio a público recentemente, em um camarote no Carnaval do Rio. A conquista foi um processo lento. O primeiro beijo demorou três semanas para acontecer. O sexo também. Tudo porque a DJ, após se declarar para Monique, sabia que o processo de aceitação não é tão simples.

Monique foi se dando aos poucos. Vivemos uma vida de casal. Não tive pressa de nada. Até porque não me aproximei com segundas intenções, foi um processo natural. Não queria sexo de cara. Queria conquistá-la à moda antiga”, conta.
As duas, que moram no mesmo bairro, em Ipanema, no Rio, e nunca se encontraram, se conhecem há quase dois anos e estão namorando há cinco meses. A seguir, os melhores momentos do bate-papo exclusivo.

Relacionamento
“A Monique não quer expor nosso relacionamento e eu respeito. Tivemos um problema em comum, a depressão, que nos uniu. Comecei a vê-la como mulher e não mais amiga. A amizade se transformou num amor tão forte que não consegui me segurar, apesar de não ter me aproximado com essa intenção. Queria ajudar no processo da depressão, começamos a conversar pela internet e fui visitá-la algumas vezes na clínica. Só dei um empurrãozinho para ajudar a Monique sair dessa fase. Temos vários amigos em comum, somos vizinhas, mas nunca nos encontramos.”






Apoio da família
“Aos 15 anos, contei para minha mãe que era homossexual para ter uma vida normal, mas desde pequena já sabia a minha opção sexual. Nunca foi um problema para mim. Minha mãe me apoiou. Nunca vivi escondida. Monique se sentiu segura, percebeu que não estava fazendo coisa de outro mundo e que o importante é o amor.”

À moda antiga
“Acabei me apaixonando e me declarei para a Monique e ela foi digerindo essa situação. No início, acho que ela ficou com medo de assumir o sentimento dela por mim. Hoje ela é minha mulher e eu sou mulher dela. Nos apaixonamos! É amor correspondido, um relacionamento que só soma. Estava há três anos solteira, sou muito de gostar de alguém, não sou dependente de uma pessoa para ser feliz. Mas com a Monique foi tudo diferente. Sabia que ela nunca tinha namorado uma mulher. Quando a pessoa não é homossexual, tem de ir se aceitando aos poucos. Isso acontece com todo mundo. E a Monique foi me dando oportunidade, abriu brecha. Não agi com ela como agiria com outras mulheres, estava disposta a ter o amor dela. Fui aos poucos, devagar. Sabe relacionamento à moda antiga? A conquista foi sem pressa.”

O primeiro beijo e a primeira vez
“Demorou três semanas para acontecer o primeiro beijo depois que me declarei. Quando aconteceu, foi especial. Monique foi se dando aos poucos. Vivemos uma vida de casal. Não tive pressa de nada. Não me aproximei com segundas intenções, foi um processo natural. Não queria sexo de cara. Queria conquistá-la à moda antiga, e eu senti que teria que ser aos poucos para conquistá-la. Monique demorou a entender que estava apaixonada por uma mulher. O sexo veio depois e, quando aconteceu, foi muito mais gostoso. Tive a oportunidade de conhecer a pessoa antes da relação.”

Inseparáveis
“Não fico mais na minha casa, só fico na dela. Fazemos tudo juntas, não sou baladeira. Curto ficar em casa. Gostamos de assistir a reality show, filmes, séries. Malhamos juntas. Sou viciada em academia e incentivo Monique a ir também. Passo série de braço para ela e ela passa série de pernas para mim (risos). Adotamos uma cachorra vira-lata chamada Love. É o símbolo do nosso amor (risos), tem 5 meses. Somos um casal normal.”

Ciúmes
“Sou muito ciumenta. Mas ela não me dá motivos para ser assim. O bom de tudo é que não temos medo da traição. Estamos sempre juntas. Monique está fazendo com que eu me torne uma mulher de verdade aos 31 anos. Ela pode ir para qualquer lugar, existe confiança. A gente se ama e quer viver em paz. Ter ciúmes é normal. Tenho a mulher mais bonita, não tenho olhos para outra. Sou completamente apaixonada pela Monique. Minha fase de inconsequência já passou. Desde quando comecei a namorá-la, não bebo mais porque sei que ela não gosta.”

Filhos
“Os filhos (Bárbara e Armando) da Monique também a apoiaram, eles me receberam de coração aberto. A Baby (Bárbara) é um amor comigo. Somos amigas e ela está feliz de ver a mãe bem.”

Tags: Cacá Werneck sobre - depressão foi mola

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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