Três dias depois do crime que chocou a sociedade piauiense, ainda não foi revelado quem realmente matou a estudante do curso de Direito Fernanda Lages, de 19 anos. Ela foi encontrada brutalmente assassinada, morta na quinta-feira passada, dia 25, dentro do prédio em obras da Procuradoria Geral da República (MPF), localizado na avenida João XXIII, zona Leste de Teresina.
A pergunta que se faz é: quem matou Fernanda Lages? E quais os motivos para tamanha barbárie? Assassinada a golpes de madeira e barra de ferro, que atingiram sua cabeça, tendo o corpo sido jogado de cima da janela de um dos andares do prédio em obras durante a madrugada, ela era filha de um ex-vereador da cidade de Barras, Paulo Lages, e a última vez que foi vista, segundo depoimento de amigas, foi no conhecido 'Bar do Pernambuco', na madrugada de quinta.
O serviço de inteligência da Polícia Civil do Piauí, a pedido do titular do 5º DP, Mamede Rodrigues, pediu autorização judicial para quebra do sigilo telefônico de Fernanda Lages. Segundo fontes do 180graus, a Polícia já teve acesso às informações e descobriu quem seria o acusado. Ele seria uma pessoa "conhecida" da sociedade teresinense. Uns falam em engenheiro, outros em um funcionário do próprio Ministério Público, por "conhecer" o prédio em obras. Mas nada confirmado.
Segundo o delegado Mamede, tudo é especulação. "Nós continuamos fazendo as investigações. Claro que temos linha de investigação, mas não posso confirmar nada ainda. Estamos trabalhando para desvendar todo o caso. E estamos perto. Acredito que na segunda-feira teremos novidades, mas nada a ser repassado para a imprensa. O que tem saído de notícia não somos nós que temos informado. O crime passional continua sendo investigado sim. Neste momento nada pode ser descartado. Mas é um trabalho apurado, bem investigado", pontuou

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