Os promotores de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha ouviram na tarde desta quinta-feira (03) o procurador de Justiça que ouviu de um taxista que um colega de trabalho seu teria visto dois homens espancando a estudante Fernanda Lages Veras, numa rua de Teresina, no dia em que ela foi encontrada morta.
Até o momento não se sabe quais as informações que os promotores conseguiram com o procurador, mas especula-se que sejam de fundamental importância para as investigações do caso. Após este depoimento, os promotores vão ouvir o taxista que que levou um funcionário da Receita Federal para o aeroporto na madrugada do dia 25 de agosto.
O taxista já teria sido localizado e pode prestar esclarecimentos aos promotores até esta sexta-feira (4). Assim como ocorre com o procurador de Justiça. Os promotores garantem manter o nome do taxista no anonimato para que ele não sofra represálias ou seja assediado com propostas financeiras para não revelar nada.
Se confirmada a informação de que o funcionário da Receita realmente viajou naquela madrugada, e se o taxista confirmar a informação do procurador, os promotores podem, de posse das informações já conseguidas, pedir a prisão de pessoas que podem ter ligação com o homicídio de Fernanda.
Uma das histórias que circulam na cidade sobre o procurador, o taxista e o flagrante de espancamento, seria a de que o carro visto na ocasião era um VW Fox, ou Cross Fox de cor preta. Nele a estudante teria sido jogada no porta malas após as agressões e levada desacordada para o local onde foi encontrada morta.