Publicada em 14 de Agosto de 2013 �s 16h13
A comissão Intergestores Bipartite – formada por membros de oito dos municípios e de técnicos da Secretaria da Saúde - aprovou a implantação de três unidades de acolhimento no estado que vão atender a jovens e adultos com dependência química ou problemas de saúde mental que forem encaminhadas pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). As três casas ficarão na capital: uma delas atenderá a crianças e adolescentes de 10 a 18 anos, outra será específica para mulheres e a última está voltada para o público masculino. De acordo com a gerente estadual de Saúde Mental, Leda Trindade, o recurso já está disponível. “Estamos em processo de avaliação para locação física das casas, a partir disso, firmaremos a implantação que até o fim desse ano devem estar em pleno funcionamento”, declara.
O tempo de acolhimento é de nove meses e tem por objetivo acolher e oferecer cuidados contínuos e de proteção com base nas orientações do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), sendo a permanência de caráter voluntário referenciados pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
As casas de acolhimentos adultos também contarão com dez vagas para abrigo e devem garantir o direito de moradia, educação e convivência familiar e social para os usuários por até seis meses. “Tendo por base as diretrizes do Ministério da Saúde, consideramos que esse é o tempo necessário para que seja oferecido ao cidadão a possibilidade de construir novos projetos de vida”, reitera Leda Trindade.
As casas envolvem uma equipe multiprofissional formada por médico, enfermeiro, psicólogo, terapeuta ocupacional, assistente social e educador físico. A equipe multiprofissional será selecionada através do último concurso realizado pela Sesapi.