O promotor de Justiça Eliardo Cabral disse que nas unhas de Fernanda Lages, a estudante de Direito morta no dia 25 de agosto no prédio da Procuradoria da República no Piauí, não tinha material genético para determinar de quem é o DNA.
Ele declarou que o exame nas unhas de Fernanda Lages tinha apenas poeira e areia porque ela não lutou com o assassino. Segundo ele, a Superintendência da Polícia Federal (PF) usou equipamentos sofisticados que pode identificar a presença de sangue na cena do crime e usar para saber de quem é o DNA.
Eliardo Cabral afirmou que os promotores de Justiça e a Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado) estão esperando os exames complementares do Instituto de Criminalística da Paraíba para saber se as manchas encontradas no prédio da Procuradoria da República, onde a estudante foi encontrada morta, são sangue e de quem é o DNA.
“Na parede tem algumas manchas de sangue”, declarou Eliardo Cabral. Só baseados no sangue, o Instituto de Criminalística deve divulgar os resultados de dez exames. “Tem exames de gravidez, que deu negativo, tem exame toxicológico, tem DNA das manchas de sangue”, falou.
O Ministério Público Estadual convocou físico para fazer cálculos da queda e técnicos na área médica.
O promotor de Justiça Eliardo Cabral falou que os executores do crime de Fernanda Lages são pessoas bem situadas na sociedade.
“Com todo respeito, não é gente do Parque Brasil, não. Nós trabalhamos com culpados. Identificados, eles vão responder pelo crime no banco dos réus, independente de ser A, B e C. Não somos ingênuos de pensar que essas pessoas deixam de exercer influência nos meios no sentido de fazer pressão. Eles fazem pressão usando as armas que têm, são pessoas poderosas da política e das finanças. Hoje, nós sabemos que esse caso, por ser muito emblemático, está tocando em pessoas, que não vamos citar os nomes porque seria estupidez, nas pessoas mais fortes nas áreas política e financeira deste estado”, Eliardo Cabral.
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