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Em encontro com Trump, Bolsona

Em encontro com Trump, Bolsonaro apoia 'desidratação' econômica de parceiros da Venezuela

Publicada em 28 de Junho de 2019 �s 09h51


De acordo com o porta-voz, os dois países podem analisar ações que levem à "desidratação" dos apoiadores que possam dar algum suporte financeiro ao governo de Nicolás Maduro. Barros explicou ainda que, entre os apoiadores da Venezuela, "obviamente, nós não podemos deixar de identificar Cuba".

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No entanto, Barros não deu detalhes de medidas concretas que podem ser tomadas contra os dois países.

A Venezuela enfrenta uma grave crise econômica e política que já fez com que mais de 4 milhões de pessoas deixassem o país. Em um contexto de inflação galopante – que superou 1.000.000% em 2018— e de desvalorização do bolívar, os venezuelanos enfrentam escassez de alimentos e remédios.

Troca de elogios
O encontro dos dois líderes foi marcado por um tom bastante amigável.

"Sempre o admirei desde antes das eleições. Temos muita coisa em comum. Somos dois líderes de países que, juntos, podemos fazer muito por seus pobres. Estamos à disposição para conversar com Trump, de modo que possamos fazer parcerias. Gosto muito do povo americano. A política do Brasil mudou de verdade. Nos interessa e temos o prazer de nos aproximar dos Estados Unidos", disse Bolsonaro, durante encontro que reuniu delegações dos dois países.

Durante o encontro, Trump elogiou Bolsonaro. "O presidente brasileiro é um homem especial, que está indo bem, é muito amado pelo povo do Brasil. E ele se orgulha da relação que tem com o presidente Trump", disse, ao lado do mandatário brasileiro.

Bolsonaro manifestou apoio a Trump na sua tentativa de reeleição e o convidou para visitar o Brasil mesmo antes do pleito. "Espero que nos visite antes das eleições, se for possível".

O presidente americano respondeu que pretende visitar o Brasil, mas não chegou a marcar uma data.

"Você tem ativos que alguns países nem conseguem imaginar. É um tremendo país, com uma população tremenda, então estou entusiasmado para ir", afirmou.


Espanha
Bolsonaro também se encontrou com o presidente espanhol, Pedro Sánchez, e se pronunciou no Twitter sobre a prisão de um sargento brasileiro da aeronáutica com 39 kg de cocaína no aeroporto de Sevilha, na Espanha. “Aproveitei para agradecê-lo pelo modo como as autoridades espanholas estão lidando com o caso dos entorpecentes apreendidos em avião da FAB e reafirmei minha defesa por punição severa para o tráfico”.

Questões digitais e OCDE
Ao se pronunciar pela primeira vez aos chefes de Estado do G20, Bolsonaro tratou de questões digitais, entre as quais alternativas para garantir a proteção de dados digitais.

"O presidente teve a oportunidade de falar em plenária para destacar o interesse do Brasil nas questões digitais, que é um tema tão importante hoje em espectro mundial. Nós vemos as dificuldades para a proteção dos dados individuais e institucionais. E o Brasil, igualmente a tantos outros países, vem buscar solução, ao menos buscar solução, em consórcio com os países aqui do G20", disse o porta-voz Otávio Rêgo Barros.

No início da cúpula, Bolsonaro se encontrou com o secretário-Geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o mexicano José Ángel Gurría Treviño. A OCDE conta com 36 países e o Brasil quer se tornar um novo membro.

Após audiência com Treviño, o presidente brasileiro diz que conversou “sobre os próximos passos para uma relação ainda mais forte com a organização” e que o mexicano mostrou “entusiasmo” com a agenda brasileira de reformas. Mas também ouviu que é preciso respeitar uma fila que tem na espera, entre outros, Argentina e Romênia.

Acordo de Paris
Depois, Bolsonaro se encontrou rapidamente com o presidente da França, Emmanuel Macron. Na conversa, o presidente brasileiro sinalizou a Macron que o Brasil vai continuar no Acordo do Clima de Paris e disse esperar o apoio da França para o acordo de livre comércio da União Europeia com o Mercosul. A posição do presidente brasileiro reforça o compromisso firmado pelos Brics mais cedo.


O Acordo de Paris prevê a implementação de medidas com o objetivo de manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC.
Tags: Em encontro com Trum - O presidente Jair

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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