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Em meio a crise política, ações da Petrobras saltam quase 50% em 51 dias

Publicada em 07 de Maio de 2014 �s 20h08


Em menos de dois meses, as ações da Petrobras saltaram quase 50% e recuperaram parte do que tinham perdido desde novembro. Isso ocorre em meio à instalação de uma CPI no Congresso. As ações preferenciais da estatal (PETR4), que dão prioridade na distribuição de dividendos, valiam R$ 12,57 em 17 de março. Nesta quarta-feira (7), elas fecharam cotadas a R$ 18,58. Isso representa um salto de 47,8% em 51 dias. saiba mais Renan pede ao STF derrubada de liminar sobre CPI Renan pede indicações de representantes para CPI Planalto quer instalar com rapidez CPI no Senado Petrobras admite que gasto com Pasadena foi maior que estimado Senadores do PMDB defendem fim de recurso contra CPI Leia mais sobre CPI da Petrobras Já as ações ordinárias da Petrobras (PETR3), que dão direito a voto, eram avaliadas em R$ 12,02 em 17 de março. Hoje, fecharam a R$ 17,40, com uma valorização de 44,76% nesse mesmo período. Com essa valorização que vem ocorrendo desde meados de março, os papéis da estatal recuperaram uma parte do valor que tinham perdido. Em 18 de novembro, tanto as ações preferenciais quanto as ordinárias chegaram a atingir o pico de R$ 21,44. Por que a alta? Parte dessa alta se justifica pela lei da oferta e da procura: como as ações estavam muito baratas, mais pessoas se interessaram em comprá-las, e o preço consequentemente subiu. Além disso, também tem influenciado a expectativa de mudanças no governo, segundo analistas de mercado ouvidos pelo jornal "Valor Econômico" e pela agência de notícias Reuters. De acordo com eles, o mercado desaprova a interferência do governo Dilma na administração das empresas estatais, principalmente da Petrobras. Por isso, os investidores demonstram otimismo com uma possível derrota de Dilma nas eleições e consequente mudança de governo. Para profissionais do mercado, a percepção sobre a estatal também pode estar mudando. A instalação de uma CPI possa "lá na frente, gerar uma empresa mais sólida e com maior transparência, apesar de ser ruim no curto prazo", segundo o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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