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Escândalo de escutas ilegais tem novas revelações na Polônia

Publicada em 23 de Junho de 2014 �s 13h00


 O escândalo das escutas ilegais de políticos que agita há dias a Polônia foi ampliado após a publicação, nesta segunda-feira, pela revista Wprost, de declarações atribuídas ao ministro das Relações Exteriores, que coloca em dúvida a aliança com os Estados Unidos. A aliança entre a Polônia e os Estados Unidos "é inútil, e até mesmo prejudicial, porque oferece à Polônia uma falsa sensação de segurança", teria dito Sikorski, segundo a revista, que publicou a transcrição de uma conversa do chanceler Radoslaw Sikorski com o ex-ministro das Finanças Jacek Rostowski, gravada sem seu conhecimento em janeiro. "Pura bobagem! Entramos em conflito com a Alemanha, com a Rússia, e vamos considerar que tudo está ótimo, porque nós nos curvamos aos americanos. É completamente ingênuo", acrescentou o ministro, de acordo com a publicação. Sikorski reagiu nesta segunda-feira a partir de Luxemburgo, onde participa de uma reunião entre ministros das Relações Exteriores da UE. "O governo tem sido atacado por um grupo criminoso organizado (...). Espero que a justiça identifique os membros do grupo e, especialmente, aqueles que dão as ordens", disse ele. O embaixador americano em Varsóvia, Stephen D. Mull, reagiu através de sua conta no Twitter, onde se recusou a comentar sobre "uma conversa privada". "Ao que se refere a nossa aliança, ela é forte", garantiu. A revista Wprost provocou uma tempestade política, revelando há oito dias uma conversa particular entre o governador do Banco Central, Marek Belka, e o ministro do Interior, Bartlomiej Sienkiewicz. Os dois líderes falaram livremente em julho de 2013 de um possível apoio do Banco Central ao orçamento do Estado, em troca de uma renúncia do então ministro das Finanças, Jacek Rostowski. Este, desde então, deixou seu posto. Após estas revelações, denunciadas como tráfico de influência, a oposição exigiu a renúncia do governo do primeiro-ministro Donald Tusk. O índice de popularidade de seu partido de centro-direita Plataforma Cívica (PO) caiu para 25%, muito atrás do principal partido de oposição Lei e Justiça (conservador), para o qual as pesquisas apontam um apoio de 32%.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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