Piaui em Pauta

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Uma equipe da Sejus e Sesapi visita um projeto em Goiás que atende a 316 pacient

Estado estuda desinstitucionalizar tratamento de apenados com transtorno mental

Publicada em 15 de Outubro de 2015 �s 13h05


  												Equipe piauiense que conhece o projeto desenvolvido no estado do Goiás.						 (Foto:Ascom Sejus)					Equipe piauiense que conhece o projeto desenvolvido no estado do Goiás. (Foto:Ascom Sejus)

A coordenadora de Saúde Prisional da Secretaria da Justiça do Piauí (Sejus), Agatha Knitter; o coordenador de Psicologia da Sejus, Joel Silva e funcionários da Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) estão em Goiânia para conhecer o trabalho desenvolvido pelo Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili-PJ), da Secretaria da Saúde de Goiás, que atende a 316 pacientes que cumprem medidas cautelares no estado. O Programa prevê a desinstitucionalização de pacientes moradores de Hospital Penitenciário e encaminhamento aos familiares ou aos serviços de Residências Terapêuticas, onde eles receberão o tratamento mais adequado para os problemas que enfrentam. Em seguida, os pacientes são reinseridos no âmbito familiar, após uma avaliação multidisciplinar e encaminhamento ao juiz. Segundo Agatha Knitter, o objetivo da viagem é estudar medidas que viabilizem, no Piauí, a desinstitucionalização dos apenados com transtorno mental do Hospital Penitenciário Valter Alencar e Hospital Areolino de Abreu, além de oferecer a eles melhores condições de tratamento, inclusive promovendo o fortalecimento do vínculo com os familiares. “A medida de segurança não é uma pena, e sim um tratamento. O Goiás tem tido êxito nesse programa e, por isso, estamos acompanhando o funcionamento do procedimento, a fim de adequarmos à realidade do Piauí, oferecendo aos pacientes a estrutura necessária para sua recuperação, um direito deles e uma missão da Secretaria da Justiça”, explica Agatha Knitter. O coordenador de Psicologia da Sejus, Joel Silva, avalia como positiva a estratégia e destaca, ainda, que a iniciativa muda, inclusive, a visão que o Estado tem sobre as pessoas privadas de liberdade com transtornos mentais, criando, segundo ele, mais uma oportunidade na humanização do sistema penitenciário e respeito à dignidade da pessoa humana. “A nossa meta é inserir os apenados com transtornos mentais nas suas famílias. Queremos que eles deixem de ser vistos como um 'problema' e sejam considerados como integrantes especiais da família e da sociedade. Sem dúvidas, a implantação do Programa no estado do Piauí será um salto significativo no tratamento desses pacientes”, pontua Joel Silva.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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