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Ex-tenente acusado de feminicí

Ex-tenente acusado de feminicídio fica calado em audiência que decide sobre júri.

Publicada em 23 de Novembro de 2017 �s 12h33


Terminou no começo da noite desta quarta-feira (22) a audiência de instrução e julgamento do caso da estudante de arquitetura Iarla Lima, morta em 19 de junho de 2017 na Zona Leste de Teresina. O acusado do homicídio é o ex-militar do Exército, José Ricardo da Silva Neto, namorado da vítima à época. A pedido do Ministério Público do Piauí (MP-PI) o juiz Antônio de Reis Noleto concedeu 10 dias de prazo para defesa e acusação se manifestarem.

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José Ricardo da Silva Neto não respondeu a perguntas do promotor. “Ele só respondeu as perguntas do juiz. Se recusou a responder as perguntas do Ministério Público. É um direito de ficar calado”, disse o promotor Ubiraci Rocha.
Sobre o relato de Silva Neto, o promotor disse que ao responder ao juiz o acusado teria dito que não sabia explicar o que aconteceu. “A justificativa da ação dele, respondendo às perguntas do juiz, era que não sabe bem o que ocorreu, que ficou em um estado que ele não sabe explicar direito. Isso dentro do carro. No bar estava tudo normal”, pontuou Ubiraci Rocha acrescentando que o ex-tenente não explicou sobre os disparos.
De acordo com o promotor Ubiraci Rocha a instrução do processo foi concluída. “A instrução do processo foi concluída com a oitiva do acusado e foi aberto vista para o Ministério Público”, disse o promotor acrescentando que acusação e defesa vão ter cinco dias cada para apresentar manifestações por escrito, antes que o juiz Antônio Noleto decida se José Ricardo da Silva Neto será levado ou não a júri popular.



Irmã de Iarla falou durante a audiência de instrução (Foto: Andrê Nascimento/G1)

Decisão do juiz sobre júri popular não tem data
O próximo passo do processo é a apresentação de argumentos de acusação e defesa. “Cada parte tem 20 minutos para fazer a sustentação oral, mas como foi uma audiência cansativa e como se trata de um processo de certa complexidade para caracterizar a conduta dos acusados em relação às vítimas o Ministério Público fez um requerimento para apresentar memoriais por escrito”, explicou o promotor. A decisão do juiz Antônio Noleto sobre a pronúncia por júri popular ainda não tem data para ser divulgada.
Ubiraci Rocha se mostrou confiante que o ex-tenente do Exército seja julgado pelo Tribunal do Júri pelo feminicídio de Iarla Lima e duas outras tentativas de homicídio. “Certamente pelo que foi colhido ele será submetido a julgamento por júri popular”, afirmou o promotor.
Tags: Ex-tenente acusado - Terminou no começo

Fonte: globo �|� Publicado por: Claudete Miranda
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