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Fernanda morreu da queda

Fernanda morreu da queda do prédio; veja toda reconstituição

Publicada em 29 de Setembro de 2011 �s 09h10



 A reconstituição do crime de Fernanda Lages confirmou a hipótese de que a estudante de Direito morreu da queda de uma altura de 27 m da cobertura do prédio do Ministério Público Federal. A Polícia fez três simulações: uma com ela se jogando sozinha, com uma pessoa do seu lado e a última com duas pessoas jogando Fernanda.

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Atualizada às 7h40min

O restaurante Pernambuco foi fechado às 3h da manhã desta quinta-feira (29) para a reconstituição do caso Fernanda Lages. Policiais das Rondas Ostensivas de Natureza Especial - Rone - isolaram a rua Gabriel Ferreira no cruzamento com a avenida Miguel Rosa, zona Norte de Teresina, para o trabalho dos investigadores. O local foi o último dos três visitados pela estudante de 19 anos na madrugada de 25 de agosto antes de ser achada morta na obra da Procuradoria Geral da República. O trabalho é um dos últimos necessários para desvendar o mistério que domina a capital há um mês.






A reconstituição começou por volta de 4h20min é comandada pelo delegado Paulo Nogueira, da Comissão Investigadora do Crime Organizado - Cico -, que preside o inquérito. Os promotores Eliardo Cabral, Ubiraci Rocha e Benigno Filho, designados pelo Ministério Público do Piauí para acompanhar o caso, também se fizeram presentes. Ainda foram ao local o advogado da família de Fernanda, Lucas Villa, o secretário estadual de Segurança Pública, Raimundo Leite, e o delegado geral da Polícia Civil, James Guerra.






Seis pessoas que estavam com Fernanda no Pernambuco horas antes do crime foram colaborar com a reconstituição, enquanto uma policial do Rone vestida de preto e com sapatos vermelhos interpretou Fernanda Lages Veras. São dois rapazes e quatro mulheres que ocuparam duas mesas do bar. O delegado Paulo Nogueira explicou que a reconstituição é importante para saber se os horários batem com o que foi dito pelas testemunhas, além de servir como acareação do grupo de amigos. De acordo com o delegado, há contradições nos depoimentos que precisam ser esclarecidas.







Para o promotor Eliardo Cabral, "É ver de novo, repetir, trilhar o mesmo caminho que ela percorreu para renovar os fatos e extrair mais conhecimentos". O promotor Ubiraci Rocha acrescenta que o trabalho ajuda a visualizar a cena do crime. "Você tem uma visão mais nítida do espaço antes dela ser morta", declarou.

O secretário de Segurança, Raimundo Leite, informou que a reconstituição não precisa do laudo encomendado a um instituto da Paraíba, que deve chegar nesta sexta-feira a Teresina. O trabalho é realizado apenas com os dados da perícia e do Instituto Médico Legal.










Tags: Fernanda morreu - Fernanda morreu

Fonte: m �|� Publicado por: Da Redação
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