Piaui em Pauta

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A vice-governadora Margarete Coelho é coordenadora científica do evento e partic

Financiamento de campanha foi pauta central do primeiro dia do Concipol

Publicada em 19 de Maio de 2016 �s 09h52


  												A vice-governadora Margarete Coelho é coordenadora científica do evento						 (Foto:Maurício Pokemon)					A vice-governadora Margarete Coelho é coordenadora científica do evento (Foto:Maurício Pokemon)

A partir da necessidade de apontar as crises institucionais de determinados tipos ideais eleitorais, teve início, nessa quarta-feira (18), no auditório do Blue Tree Rio Poty, em Teresina, a 6ª edição do Congresso de Ciência Política e Direito Eleitoral (Concipol). Promovido pelos estudantes de direito e advogados independentes. O evento, por meio de conferências e mesas sobre o financiamento das campanhas eleitorais, tem como objetivo aproximar a comunidade do universo eleitoral e da ciência política para discutir problemas recorrentes na área.

Na abertura do Concipol, a vice-governadora Margarete Coelho, coordenadora científica do evento, afirmou que, com relação aos temas apontados, é essencial perceber o caráter inesgotável e devidamente reciclável dos mesmos. “É importante fazer constante questionamento a respeito do modelo de financiamento eleitoral, do regime de propaganda e suas repercussões, especialmente na medida em que ele permite alterar os rumos da atual política em direção a um equilíbrio maior na disputa”, disse Margarete.

O funcionamento do novo sistema eleitoral, aprovado na minirreforma, foi tópico criticado pelo ex-ministro do TSE, Torquato Jardim, que participou do evento. Ele afirmou que “esse é o grande buraco negro da eleição de outubro próximo”. Segundo Jardim, com a proibição do financiamento privado, a redução do número de dias de campanha e limitação da despesa de cada candidato não tem como saber a formatação das campanhas municipais.

“Ninguém sabe como buscar recurso para financiar, para panfletagem, cabos eleitorais. Os vereadores não têm mais propaganda eleitoral propriamente em televisão. O prefeito e vereador não tem como acessar o público via televisão na grande maioria dos municípios", pontuou Torquato.

"Há uma reestruturação financeira e administrativa em larga escala contra toda a experiência do Brasil nos últimos 40 anos de campanha municipal. Fazer campanha com tão poucos recursos é certamente um grande desafio. Não temos ideia de como será a formatação das eleições”, ressaltou o ex-ministro do TSE.

O evento prossegue nesta quinta-feira (19), a partir das 14h, com palestras e conferências com foco nas eleições municipais. A propaganda eleitoral nos meios de acesso à informação, o impeachment e os partidos políticos, desde o registro das candidaturas à participação feminina nos seus quadros terão como debatedores o ministro do TSE, Henrique Neves (DF), a doutora em Direito Público, Eneida Dessiree (PR), e o diretor de Relações Institucionais do Instituto dos Advogados de São Paulo, Fernando Neisser.

“O nosso esforço é, em justo modo, o de criar sementes de reflexão que, gradativamente, ao longo desses três dias – mas não só – amadurecerão com questionamentos e novas provocações. De fato, todo espaço ou oportunidade para reafirmar a necessidade de legitimidade democrática na construção da sociedade é um ambiente de crescimento, e este é o baluarte que todos nós assumimos neste congresso”, concluiu Margarete Coelho.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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