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Gabarito repassado no concurso

Gabarito repassado no concurso do TJ-PI não é o oficial, diz delegado.

Publicada em 22 de Dezembro de 2015 �s 18h34


 O delegado do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) que investiga o caso, Kleidson Ferreira, garantiu ao G1 que o gabarito que os candidatos receberam não era o oficial da prova do certame do Tribnal de Justiça do Piauí (TJ-PI), organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Uma das cinco pessoas presas sob a suspeita de tentar fraudar o certame, realizado neste domingo (20), admitiu à Polícia ter recebido o susposto gabarito da prova pelo aparelho celular durante a realização do concurso.

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O delegado informou ainda que as cinco pessoas foram flagradas na mesma situação e que apenas uma resolveu confessar a fraude. Como cabia fiança, os suspeitos pagaram o valor e já foram liberados.

"O gabarito usado não seria o oficial. Primeiro eles respondem pelo crime de fraude em concurso, por estarem usando aparelho celular durante a prova e por um deles estar usando a identificação de outra pessoa. Um dos envolvidos é um adolescente de 17 anos que foi apreendido por estar com a identificação de outra pessoa, que já está solto e é investigado pela Delegacia do Menor Infrator", informou o delegado.

Ele contou ainda que nenhum dos presos disse de quem estaria recebendo o suposto gabarito e nega que os candidatos treriam feito algum tipo de pagamento para receber as respostas.
"Também investigamos um valor de mais de R$ 40 mil supostamente pagos pelos candidatos, mas temos a ciência de que essa informação não procede. Continuamos com as investigações e se for detectada a participação de mais pessoas, além das cinco que foram presas, a Polícia deve sugerir à Justiça a anulação do certame", contou.

A polícia apreendeu os aparelhos celulares e fez o trabalho de inteligência para identificar a fonte que repassava as respostas para os candidatos, já que os mesmos não mencionaram durante depoimento.

De acordo com o delegado Kleidson, a investigação continua e dentro de 30 dias a polícia deve concluir o inquérito. Segundo ele, não há indícios de que as pessoas presas tenham alguma ligação, o que poderia caracterizar formação de quadrilha.
Tags: Gabarito repassado - O delegado do Grupo

Fonte: GLOBO �|� Publicado por: Da Redação
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