Os goianos Fábio Rodrigues Froes e Juliana Rosa Tomé Froes foram condenados por tráfico internacional de pessoas para os Estados Unidos. A sentença proferida pelo Tribunal de Justiça de Miami determinou prisão de cinco anos para Fábio e de três anos e oito meses para Juliana.
Os dois condenados são casados e também receberam multas, cada um, no valor de US$ 150 mil. Eles foram acusados pelo juiz Chris McAliley de conspirar para induzir e introduzir estrangeiros nos Estados e obter lucros pela atividade.
A condenação saiu na quinta-feira (21). O secretário estadual de Assuntos Internacionais, Elie Chidiac, diz que o governo brasileiro e o de Goiás atuaram para garantir ao casal todo o direito de defesa e a preservação dos Direitos Humanos. Segundo ele, a investigação e o indiciamento dos dois aconteceram nos Estados Unidos e não houve nenhuma queixa ou processo aberto no Brasil.
"A polícia e a Justiça americana, com certeza, tinham provas contundentes para a condenação dos dois. Tanto no Brasil quanto nos EUA é crime o aliciamento de pessoas, além disso, as legislações dos dois países preveem a circulação de pessoas somente pelas vias legais com passaportes e vistos".
Os dois foram presos em setembro do ano passado, no aeroporto internacional de Miami. Na ocasião, o casal alegou inocência.
Segundo Chidiac, os dois continuam presos em Miami, onde vão cumprir a pena. As investigações contra o casal começaram em julho de 2010 quando um grupo de brasileiros foi encontrado dentro de um barco, no litoral dos Estados Unidos, por integrantes do Departamento de Conservação da Vida Marinha Americana.
Segundo a denúncia, assim que foram localizados, dois brasileiros disseram que foram orientados por uma mulher que se chamava "Juliana" a viajar do Brasil para Paris e depois esperar um barco que os levariam até os Estados Unidos. Por pessoa, era cobrado cerca de US$ 6.000.
Em setembro do ano passado, o jornal "Miami Herald" noticiou que Juliana seria a líder do grupo e fazia parte de uma rede de tráfico de pessoas para os Estados Unidos. As viagens seriam adquiridas em uma agência de turismo situada em Goiânia, que era indicada por Juliana. As investigações apontaram ainda que os dois levaram imigrantes ilegais entre outubro de 2008 e setembro de 2010.
A reportagem não conseguiu contato com o advogado da dupla.
Moraes manda Google informar dados sobre quem publicou 'minuta...
STF tem 4 votos para manter prisão de Collor; Gilmar Mendes leva...
TRF-2 autoriza prisão domiciliar a Roberto Jefferson.
Lula critica 'tarifaço' de Trump: 'Responderemos a...
Denúncia do golpe: STF começa a julgar nesta terça Bolsonaro e...
Quem é Rafa Diniz, cantor que morreu afogado no Rio São Francisco.
Saiba as diferenças entre o relatório da PF e a denúncia da PGR por...
