Em reunião com o representantes da Itapissuma, produtora de cimento hidráulico, o governador Wellington Dias (PT) garantiu apoio financeiro e com isso reabertura da fábrica de cimento em até 60 dias. A unidade localizada na zona rural do município de Fronteiras, no Sul do Piauí, paralisou as atividades no dia 6 deste mês, quando demitiu 500 funcionários. O encontro aconteceu na segunda-feira (27).
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"O grupo Itapissuma é uma base industrial importantíssima na produção de cimento para o Piauí e toda a região do Nordeste. Nessa reunião acertamos várias etapas que vamos ter que cumprir. Uma parte depende do estado, por exemplo, a repactuação relativa ao ICMS, reconhecendo que a empresa ficou um tempo paralisada e sem gerar receita. Vamos fazer esse reparcelamento", declarou o governador.
Wellington Dias destacou ainda ter feito um compromisso para retomar a produção, com um preço competitivo em relação a outros estados. O governador espera assinar um acordo com os principais consumidores, na área da construção civil, especialmente, para as obras do estado e federais, como programas habitacionais e a Transnordestina.
"Garantindo as condições de compra de cimento aqui no estado, vamos retomar gradativamente os empregos. A meta é poder garantir tão logo o retorno das atividades no prazo de 60 dias. Por isso estou determinando aos secretários do desenvolvimento, mineração e fazenda tratar deste tema como prioritário, para que a gente volte a consumir cimento do Piauí", frisou.
O superintendente da Itapissuma, Fernando Gusmão, avaliou como positiva a reunião e o apoio do governo para retomar as atividades na fábrica. Ele aproveitou a reunião para apontar problemas na região que afetam a demanda da empresa, como a energia elétrica.
"O governo estadual se mostrou bastante receptivo e aqui abrimos entendimentos para achar soluções e retormar o mais breve possível as atividades. Nos próximos dias teremos uma reunião com a Eletrobras para discutir o problema da energia e com o sindicato dos trabalhadores sobre a reabertura da fábrica", comentou.
Fernando Gusmão alegou que a empresa suspendeu os trabalhos na cidade de Fronteiras devido à crise econômica que assola o país. Segundo ele, as vendas caíram em 80% no Piauí, o que inviabiliza momentaneamente o funcionamento.
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