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Governo investe em centros de

Governo investe em centros de atendimento de saúde mental.

Publicada em 05 de Março de 2014 �s 22h30


 Com o intuito de oferecer melhores condições de vida para pessoas com transtornos mentais e dependentes químicos, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi), por meio da gerência de Saúde Mental, dará continuidade, em 2014, ao projeto que pretende levar as Redes de Atendimento Psicossociais (Raps) aos municípios dos 11 territórios em que há um polo de desenvolvimento de saúde mental no Estado.

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O projeto, desenvolvido em 2013, trata de implantar alguns serviços de tratamentos voltados para pessoas com doenças ou transtornos mentais e dependentes de algum tipo de entorpecente ou álcool, atendidos em unidades como o Centro de Atendimento Psicossocial (Caps), leitos psicossociais nos hospitais gerais, unidades de acolhimento feminino, masculino e infanto juvenil e residências terapêuticas.

A gerente de Saúde Mental do Estado, Leda Trindade, explica que há uma diferença entre as unidades de acolhimento e as residências terapêuticas. Segundo ela, a primeira é um espaço que acolhe pessoas para tratamento de dependência química em que ela permanece no local por até 9 meses. Já, a segunda é uma casa que recebe pessoas com transtornos mentais egressas de hospitais psiquiátricos que tenha permanecido por, no mínimo, dois anos nessas clínicas que não tenham vínculo familiar. “São pessoas que foram abandonadas por suas famílias devido a sua condição de saúde, então essa residência acolhe essas pessoas dando a elas uma qualidade de vida semelhante a de uma casa, e não de um hospital”, pontua.

A gerente ainda ressalta que essas pessoas acolhidas nas residências terapêuticas recebem um auxílio financeiro pago pelo Ministério da Saúde de R$ 420, que serve para trabalhar a autonomia desses internos, já que a alimentação e a moradia são garantidas pelo Governo do Estado. “O nosso trabalho com essas pessoas é oferecer um suporte para que elas sigam suas vidas normalmente, lá, elas fazem atividade física, têm acompanhamento psiquiátrico e fazem terapia ocupacional. Cada casa atende até 10 moradores e conta com uma equipe de 4 cuidadores e um coordenador, além dos profissionais de psicologia, arte terapia e educação física”, explica Leda Trindade.

Hoje, no Piauí, existem 10 residências terapêuticas, 221 leitos em hospitais gerais, 30 unidades de acolhimento e 106 unidades do Caps, estas, divididas em Caps 1, Caps 2, Caps AD, Caps AD3 e Caps Infantil. O trabalho da Gerência de Saúde Mental é acompanhar o monitoramento e dar apoio à implantação dessas unidades nos municípios do estado, a expectativa é que até o fim de 2015, todos os serviços estipulados pela pactuação sejam concluídos.
Tags: Governo investe em c - Com o intuito

Fonte: CCOM �|� Publicado por: Da Redação
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