Piaui em Pauta

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Educando para a Liberdade deixa de ser programa e vira oferta continuada

Governo regulariza programa de educação para detentos

Publicada em 18 de Abril de 2013 �s 12h35


  												Projeto Educando para a Liberdade						 (Foto:Divulgação)					Projeto Educando para a Liberdade (Foto:Divulgação)

O Governo do Estado regularizou o programa nacional Educando para a Liberdade, possibilitando a educação formal para dentro das unidades prisionais na tentativa de ressocializar alunos detentos. Hoje, o projeto de educação funciona em todo o Piauí.

Desde 2011, o Educando para a Liberdade deixou de ser um simples programa e passou a ser adotado pelo Governo como oferta continuada a detentos que não tiveram oportunidade de concluir os seus estudos. Para tanto, recebem o Programa Mais Saber de mediação tecnológica nas penitenciárias Major César e Irmão Guido. A penitenciária do município de Picos educa alunos detentos através do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja).

Para aqueles que ainda não são alfabetizados, recebem o Programa Brasil Alfabetizado, responsável pela educação inicial dos detentos. O Ministério da Justiça e da Educação fazem parceria com ofertas de aulas e provas.

O Ministério da Justiça, através da Secretaria Estadual da Justiça (Sejus), fica responsável pela aplicação das provas do Exame Nacional de Certificação e Competência de Jovens e Adultos (Encceja). Enquanto que a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) se encarrega da certificação do aluno. As avaliações dos alunos detentos acontecem em outras épocas dos alunos comuns, que também podem se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Muitos detentos já conseguiram aprovação no Enem. Recentemente um aluno de Picos foi aprovado para o curso de direito. Os alunos são avaliados ainda pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O Governo oferece para unidades prisionais, ultimamente, todos os programas já ofertados para a rede regular de ensino.

Hoje, o Educando para a Liberdade atende mais de 300 alunos detentos. Estudos estão sendo feitos para implantar turmas de alfabetização nos lugares onde forem necessários pelo Brasil Alfabetizado.

Programa Pipa

O Projeto Pipa literária de leitura procura reduzir o tempo de pena do detento nas unidades prisionais. Para cada livro lido existe uma quantidade estabelecida de horas reduzidas. Para a diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Rosimar Soares Costa, o Educando para a Liberdade cumpre o seu papel como deve ser feito. “O Educando para a Liberdade dá educação e permite o acesso de detentos de todo o Estado à educação. Uma oferta obrigatória de atendimento nos presídios que o Governo tem desempenhado muito bem”, lembra.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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