Um homem de 35 anos, identificado pelas iniciais A.F.F. da S., foi preso na última terça-feira (11), suspeito de invadir uma residência e estuprar uma idosa de 87 anos na cidade de São Miguel da Baixa Grande, a cerca de 110 km de Teresina.
O suspeito trabalha como vigia na Unidade Básica Avançada de Saúde (UBAS) do município. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel da Baixa Grande informou que ainda vai se posicionar sobre o assunto.
Segundo o delegado Breno Sales, o suspeito foi autuado em flagrante pelo crime e teve a prisão convertida em preventiva nessa quarta-feira (12). Em depoimento, a vítima teria relatado que estava com uma cuidadora no momento em que teve a casa invadida.
“A cuidadora estava na cozinha quando o autor do crime entrou, ele a atacou e tentou violentá-la, mas ela conseguiu se soltar e fugir para a rua. Ele então entrou em um quarto da casa, onde encontrou a idosa. Trancou a porta e a estuprou. A cuidadora, na rua, tentou pedir ajuda. Uma testemunha passou, ouviu as súplicas da idosa gritando 'sai, sai de cima' e resolveu ajudar", contou.
Em seguida, conforme o delegado, a cuidadora e a testemunha entraram na residência e bateram na porta do quarto, pedindo que o criminoso saísse.
"Ele saiu do quarto e correu do local. A cuidadora e a testemunha acionaram a polícia e acolheram a vítima. Essa idosa ficou muito abalada psicologicamente. Ela prestou depoimento, passou por exame pericial, está com ferimentos na boca, no corpo, relata dores e também sente muita revolta com o crime", comentou o delegado Breno Sales.
A.F.F. da S. foi localizado por policiais horas depois e conduzido à Central de Flagrantes de Teresina. A Justiça decretou prisão preventiva do suspeito e ele permanecerá em um presídio da capital. O homem também responde a processos por roubo e possui uma ação penal por tentativa de exploração sexual, da qual foi absolvido.
“Ao ser preso, ele negou o crime. Disse que entrou na casa a pedido da cuidadora, com o intuito de roubar R$ 2 mil que estariam no quarto. E que, no quarto, a idosa estava deitada, mas não tocou nela. Já comprovamos que isso não aconteceu. Ele não chegou a subtrair nenhum valor da residência e sequer sabia o nome da cuidadora. Além disso, exames feitos pela vítima comprovam o abuso”, disse.
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