Piaui em Pauta

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O evento segue até o próximo dia 28, com atividades e a exposição

III Semana Audiovisual da UESPI incentiva produção e criação

Publicada em 26 de Novembro de 2015 �s 14h58


  												Semana do Audiovisual						 (Foto:Divulgação)					Semana do Audiovisual (Foto:Divulgação)

A 3ª Semana Audiovisual da UESPI traz como tema “Múltiplos olhares sobre a produção audiovisual piauiense” e visa estabelecer o debate sobre a criação, produção e edição audiovisual. O evento começou na tarde desta quarta-feira, 25, com a oficina de “Cinema e Documentário”, ministrada pelo documentarista Eduardo Crispim, um dos maiores nomes da produção audiovisual e documental do Piauí. Na oficina estiveram presentes alunos da universidade e outras instituições de ensino superior de Teresina. O evento é organizado por professores e estudantes e pela coordenação do curso de Comunicação Social, habilitações Jornalismo e Relações Públicas.

Após a oficina sobre produção documental, os estudantes, professores e convidados participaram de uma conversa sobre os “Múltiplos olhares sobre audiovisual piauiense”, que abriu oficialmente o evento. No auditório da Palácio Pirajá, a mesa foi mediada pela professora Marcela Miranda e contou com as presenças dos jornalistas Neyara Pinheiro e Zan Viana, e da roteirista Mônica Mello, da Framme Produções.

Na abertura, o professor Cláudio Vasconcelos, coordenador do curso de Comunicação Social, parabenizou alunos e professores pela dedicação ao organizarem a Semana. “Este evento é resultado do empenho e compromisso dos nossos docentes e estudantes, que diante de desafios como este não desaminam, mas enfrentam com seriedade. Assim, quero parabenizar toda a equipe organizadora pela vasta programação, que com certeza traz diálogos pertinentes”, falou.

Os profissionais convidados compartilharam com os estudantes suas experiências sobre o audiovisual na produção de matérias jornalísticas, programas culturais e documentários. Neyara Pinheiro, repórter de rede da TV Globo, falou sobre o audiovisual em reportagens e as contribuições de seu trabalho para a sociedade.

“Nós procuramos contar histórias interessantes. Nem sempre conseguimos representar toda nossa sociedade. Como jornalista, tento abrir meu olhar e perceber como posso trazer uma informação útil para sociedade. Mas precisamos melhorar, isso é o que tento fazer todos os dias”, enfatizou.

Já o jornalista Zan Viana, editor e apresentador do programa Zanzando e colunista do jornal O Dia, disse que tenta permitir que as pessoas contem suas histórias. No entanto, reconhece que existem limites que estão além do profissional de jornalismo. “Eu gosto de abrir o microfone e deixar a pessoa falar o que deseja. Mas nem sempre é permitido. Nosso desafio é superar essas barreiras”.

Para a roteirista Mônica Melo, o audiovisual constitui um produto democrático, principalmente quando se fala em documentários. “Nos documentários atuais vemos diversas temáticas abordadas. Isso contribui para a desconstrução de muitos preconceitos vigentes na sociedade” declarou.

A 3ª Semana Audiovisual da UESPI continua até o próximo dia 28, com minicursos, mesas redondas, bate-papos. Os participantes poderão visitar ainda a exposição “Quanta Fotografia”, do publicitário e fotógrafo André Gonçalves.

Oficina sobre produção de documentário

Na oficina, Eduardo Crispim falou sobre diversos aspectos que devem ser observados, como edição de imagens e som, autorização para uso de imagens, pesquisa sobre o tema para documentário, pré e pós montagem, entre outros, para a concepção de um documentário e de outros produtos audiovisuais.

De acordo com Crispim, a produção audiovisual necessita de observação, pesquisa e muito trabalho. “Enquanto você não pesquisar sobre o que deseja retratar no documentário ou filme, você não terá real noção do trabalho que a feitura lhe dará. Além disso, é indispensável um sério comprometimento da equipe que fará a produção audiovisual. Não é um trabalho fácil, porém, não é impossível de ser feito. E quem deseja trabalhar neste ramo deve ter amor pelo que faz”, afirmou.

Eduardo Crispim é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), sócio da produtora piauiense Madre Filmes, responsável pela produção e feitura de documentários, ficção, séries, videoclipes, vídeos corporativos, comerciais de TV.

Durante a oficina, Eduardo Crispim exibiu produções feitas pela Madre, como o documentário “Pina” e “Tá acabando”, e comerciais feitos para empresas locais.

 



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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