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Japão mantém alerta máximo por passagem do tufão Neoguri

Publicada em 08 de Julho de 2014 �s 07h48


Casa de madeira destruída pela chuva e vendo é vista em Naha, na ilha japonesa de Okinawa, nesta terça-feira (8) Casa de madeira destruída pela chuva e vendo é vista em Naha, na ilha japonesa de Okinawa, nesta terça-feira (8) Imagem: ReutersCasa de madeira destruída pela chuva e vendo é vista em Naha, na ilha japonesa de Okinawa, nesta terça-feira (8)  As autoridades japonesas confirmaram nesta terça-feira (8) o alerta máximo nas ilhas do sul do país para a passagem do tufão Neoguri, que já deixou três feridos e uma pessoa desaparecida, e recomendaram a mais de 590 mil pessoas que abandonem suas casas. A agência meteorológica japonesa emitiu na segunda-feira (7) uma "alerta especial" com previsão de ventos fortes, chuvas torrenciais e ondas gigantes, que já estavam afetando as zonas meridionais. saiba mais Anestésico proibido pode ter matado mais de 10 crianças no Japão Brasileira é suspeita em caso de corpo enviado pelo correio no Japão Delinquência de jovens brasileiros no Japão preocupa autoridades no Brasil Japão tem déficit recorde na balança comercial Agência de energia atômica irá abrir escritório em Fukushima Leia mais sobre Japão "É uma situação excepcional, com um perigo potencial enorme e queremos que a população esteja em um local seguro e siga as instruções das autoridades locais", advertiu um funcionário da agência. Três pessoas, incluindo uma idosa de 83 anos, ficaram feridas, segundo as autoridades (oito de acordo com o canal NHK), e um homem de 62 anos desapareceu no mar de Kochi, oeste do país. A agência meteorológica colocou em alerta a ilha de Miyako, onde recomendou a saída dos 55 mil habitantes na segunda à noite. A mesma recomendação foi formulada durante a manhã para 42 mil habitantes de Nanjo e 96 mil de Ginowan, duas aglomerações do sul da ilha de Okinawa. Além disso, 136.600 moradores da cidade de Okinawa e outros 113 mil de Urasoe também receberam o pedido de procurar os abrigos municipais. No total, 590 mil pessoas foram afetadas pela recomendação de evacuação. Mas apenas dezenas de milhares atenderam o pedido, segundo as autoridades regionais. Em Okinawa, 68.500 casas estavam sem energia elétrica. Os canais de televisão exibiram imagens de ruas desertas, afetadas por ventos violentos e chuvas torrenciais, com árvores balançando, galhos quebrados nas estradas e o mar completamente agitado. As ondas poderiam alcançar até 14 metros de altura, segundo a agência meteorológica. Todos os voos previstos para esta terça-feira foram cancelados em Okinawa, assim como as viagens de barco entre as ilhas. As escolas e empresas permaneceram fechadas. O tufão Neoguri, que tem diâmetro de várias centenas de quilômetros, seguirá previsivelmente o avanço lento (entre 20 e 25 km/h) em sentido norte e depois leste, com ventos de até 270 km/h. Os ventos violentos e as altas ondas representam um sério perigo" para o arquipélago situado ao sul de Okinawa, onde está a ilha de Miyako, disse Satoshi Ebihara, encarregado da agência meteorológica em coletiva de imprensa. Ebihara informou que a população sabe que deve "tomar as medidas adequadas para se proteger", caso a situação exija. De viagem ao exterior, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, determinou que sejam tomadas todas as medidas necessárias para fazer frente à ameaça que o violento tufão representa. Segundo as últimas previsões da agência meteorológica, o tufão atravessará praticamente todo o Japão, do sul ao norte e de oeste a leste, ao longo da semana. Às 14h (2h de Brasília), o centro do Neoguri, que significa "guaxinim" em coreano, oitavo tufão da temporada, estava 200 km ao oeste da ilha de Okinawa.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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