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Manifestantes fazem ato no Cen

Manifestantes fazem ato no Centro do Rio contra impeachment de Dilma.

Publicada em 01 de Abril de 2016 �s 11h03


Manifestantes e integrantes de movimentos sociais fizeram um ato contra o impeachment e de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT), desde a tarde até o fim da noite desta quinta-feira (31), no Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro (veja a cobertura dos protestos pelo Brasil)

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O artista Chico Buarque surpreendeu ao subir ao palco, ganhou uma rosa vermelha do público e foi muito aplaudido após um curto discurso, em que pediu a "defesa intransigente da democracia".
“No palanque e na praça tem gente da minha geração, que viveu o 31 de março de 1964 [data do Golpe Militar]. Mas, tem sobretudo uma imensa juventude que não era nem nascida, mas conhece a história do Brasil. Estou aqui para agradecer a vocês que me animam a acreditar que não, de novo, não, não vai ter golpe”, disse o cantor, compositor e escritor, sendo ovacionado (veja no vídeo abaixo).
A atriz Luisa Arraes e o músico Arthur Maia, entre outros artistas, também foram ao Largo da Carioca. Segundo os organizadores, 80 mil pessoas acompanharam. A Polícia Militar não divulga estimativa de público.

A concentração começou por volta das 15h30 e os shows foram iniciados por volta das 18h30. Os discursos acabaram pouco antes das 22h – as apresentações musicais continuaram, para um público já bem menor.
Os manifestantes diziam que a cassação do mandato de Dilma configura um ataque à democracia. Faixas também manifestaram apoio ao ex-presidente Lula e criticaram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro.
Convocado pela Frente Brasil Popular, o ato teve a presença de centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos estudantis, sociais e de minorias, como negros e LGBT. Partidos como PT, PC do B, PCO, PSTU e PSOL também estão representados.

Com batucadas e coros no ritmo do funk, os manifestantes pediram a saída de Cunha da presidência da Câmara e festejaram o desembarque do PMDB do governo.
Moro foi acusado por alguns de provocar recessão e desemprego ao punir empresas envolvidas no esquema da Lava Jato. As conquistas sociais dos governos petistas também foram ressaltadas pelos manifestantes.
Um minuto de silêncio foi respeitado, segundo os oradores, "em memória dos companheiros mortos pela ditadura", que iniciada exatos 52 anos atrás, em 31 de março de 1964.

Presente ao protesto, o petista Godofredo Pinto, ex-prefeito de Niterói, disse que o impeachment é imprevisível.
"Quem disser que sabe o que vem por aí está chutando. Ninguém sabe o que ainda virá da Lava Jato. Certamente muitos ainda serão citados em delações, inclusive gente da oposição", afirmou ele, que presidiu o PT no Rio por 12 anos e hoje, aos 72, diz não querer saber mais de disputar eleições: "Agora só quero cuidar dós netos".








Tags: Manifestantes fazem - Manifestantes e inte

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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