Piaui em Pauta

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Mesmo sem premiação, escolas d

Mesmo sem premiação, escolas de samba surpreendem em desfile.

Publicada em 18 de Fevereiro de 2015 �s 19h18


 O desfile das escolas de samba de Teresina levou cerca de 3 mil componentes das agremiações à Avenida Marechal Castelo Branco. Seis escolas desfilaram na noite desta terça-feira de Carnaval (17), levando alegria ao público de mais de 5 mil pessoas que lotou as arquibancadas e o corredor da folia. A primeira a desfilar com um atraso de 1h30 foi a escola de samba Galo Tricolor, seguida das escolas Unidos da Santana, Mocidade Alegre do Parque Piauí, Sambão, Skindô e finalizando a festa com a Brasa Samba.

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Galo Tricolor
Na passarela do samba, brilhou a dedicação da agremiação estreante no Carnaval de Teresina, Galo Tricolor, que segundo o presidente, veio para fazer uma linda festa. A exemplo de Lulu Maravilha, que durante dois anos bordou a fantasia usada por ela como destaque no último carro alegórico da escola.

Eu passei dois anos bordando essa fantasia. Eu amo o carnaval porque é uma festa glamorosa e é uma festa tradicional. O desfile foi incrível", declarou Lulu Maravilha, de 65 anos. Há 42 anos ela desfila em escolas de samba de Teresina e conta que já integrou três agremiações.
Na escola Galo Tricolor, em que desfilou este ano, Lulu foi destaque em um dos carros alegóricos como o Deus do Olimpo.
A escola trouxe um samba enredo em homenagem a Afrânio Nunes, ex-presidente do tricolor piauiense, o time de futebol River Piauí. Na presidência do clube, Afrânio garantiu 11 títulos. Na avenida, a escola entrou com cerca de 500 componentes distribuídos em 14 alas e dois carros alegóricos.

Unidos da Santana
A escola Unidos da Santana inovou e levou para a avenida uma porta bandeira e um mestre sala do mesmo sexo.
Sheron Lumynes, de apenas 18 anos e que há cinco adotou o nome artístico, é transformista e este ano carregou a bandeira da Unidos da Santana ao lado do mestre sala Hallyson Oliveira, 19 anos. Para Sheron, a oportunidade foi uma grande honra.


Sheron adotou o nome artístico há 5 anos e disse se sentir muito honrada (Foto: Fernando Brito/G1)

“É uma realização poder estar desfilando e já entrando para a história como a primeira porta bandeira com mestre sala do mesmo sexo na escola. A oportunidade foi a melhor possível”, declarou.
'Das cavernas ao celular: o fuxico piauiês é cultura popular' foi o samba enredo da agremiação. Com cerca de 300 componentes em dois carros alegóricos e 12 alas, a vermelho, ouro e branco foi a segunda escola a desfilar.
Mocidade Alegre do Parque Piauí
Um dos 'sinhozinhos' da Mocidade foi o pequeno Paulo Victor Rodrigues, de 10 anos de idade, que desfilou acompanhado da mãe Juliana Colectio. Paulo Victor recebeu o diagnóstico de distrofia muscular aos 3 anos de idade e aos 7 já não conseguia mais andar, o que não foi um problema para o garoto festejar o Carnaval com muita alegria. "Decidi desfilar porque eu gosto muito do Carnaval, acho tudo muito bonito", contou Paulo Victor.

A escola apresentou o enredo intitulado 'Mandu Ladino, a luta heróica dos povos indígenas pela própria terra no sertão do Piauí', que conta a história do índio Ladino que, em 1712, liderou o movimento contra a escravidão. O título do enredo faz referência ao romance do escritor Anfrísio Neto.

Sambão
Duas vezes desfilando na escola, a jovem de 25 anos Mayara Alves, que também é coreógrafa da agremiação, desfilou no segundo carro alegórico da Sambão a seis metros de altura. "Estou muito empolgada. Está alto aqui com certeza, mas a vontade de desfilar na avenida e fazer um bom carnaval para esse povo lindo é o que me move. Todo mundo vibrano com muita alegria", contou.



Mayara Alves desfilou a seis metros de altura (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

A Sambão veio para a avenida com o enredo falando sobre a rede, intitulado 'Quem não gosta de uma rede para descansar. Quem não vibra vendo a rede balançar'. A escola completou 42 anos de fundação em 2015 e entrou na avenida com 500 componentes, em oito alas e três carros alegóricos. A escola já foi campeã por quatro vezes.

Skindô
Com muita iluminação e brilho entrou a escola de samba Skindô, a escola que veio para a avenida depois de quatro anos sem participar do Carnaval de Teresina, entrou na avenida com um carro abre alas cheio de iluminação e um letreiro que anunciava o título do enredo da agremiação: 'Do lambe lambe até a máquina digital'.

Quem trouxe o filho pequeno para a avenida foi a Rosinha Alves, de 25 anos. Bred tem 3 anos de idade e vestido a caráter, desfilou na avenida como jogador de futebol.

"Ele gosta muito de folia, por isso, tive que trazer ele para me acompanhar", contou a mãe.

Completando 40 anos em 2015, a Skindô entrou na Avenida Marechal Castelo Branco, com 200 pessoas, distribuídas em seis alas e dois carros alegóricos.

Homenageando o ex-presidente da agremiação teresinense, a escola de samba Brasa Samba, foi a última na avenida a entrar nos desfiles na capital. O dirigente que morreu aos 45 anos foi o homenageado na avenida. De acordo com o carnavalesco da Brasa Samba, Pereira Falazar, que é carnavalesco titular da Ziriguidum e deu suporte à agremiação, "a Brasa Samba vem com uma justa homenagem na avenida", contou.

O que abriu o desfile da agremiação foi a comissão de frente que representou a corte burguesa. No meio (de vermelho) está a anã Suely da Conceição, de 40 anos. Pela primeira vez na avenida desfilando na Brasa Samba, ela mostrou descontração e alegria. Suely é atriz há 18 anos e já se apresentou em um programa de televisão a nível nacional.

"Desfilar na Brasa Samba está sendo um grande prazer. Só em ver esse público lindo vibrando com o nosso desfile já é muito gratificante", disse.

A escola desfilou com cerca de 500 compotentes em dois carros alegóricos, 10 alas e três tripés.

Tags: Mesmo sem premiação, - O desfile das escola

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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