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Ministério vai analisar água e

Ministério vai analisar água e merenda de alunos que reagiram a remédio contra verminoses.

Publicada em 06 de Abril de 2018 �s 14h23


O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informaram que irão analisar a água e a merenda escolar da Escola Municipal Justina Freita de Souza, na cidade de Corrente, 843 km ao Sul de Teresina, onde na quarta-feira (4) 26 alunos tiveram reações ao albenzadol, medicação de combate a verminoses, usada em uma campanha nacional. As reações, segundo os órgãos, podem estar relacionadas a uma combinação do remédio com a água ou alimentos ingeridos.

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O supervisor estadual do programa de verminoses, Mauro Barbosa, explicou ao G1 que o medicamento albendazol, amplamente usado no combate a verminoses, é seguro e o mesmo lote foi usado em campanhas anteriores. Ele garantiu que o produto está dentro do prazo de validade. A reação pode ter relação com algo que os jovens comeram. O Ministério da Saúde informou que os sintomas apresentados, dor de cabeça, náuseas e coceira, estão previstos na bula do medicamento como possíveis reações adversas.

“Todo medicamento pode apresentar reações, algum efeito colateral, mas nesse caso pode ser alguma combinação com outra coisa ingerida. Esse remédio especificamente tem seus efeitos potencializados quando a pessoa ingere alimentos muito gordurosos ou bastante ricos em carboidratos”, explicou Mauro.

Ele disse que para confirmar a suspeita, uma equipe coordenada por ele vai à cidade no próximo domingo (8). Ao todo, 40 alunos receberam atendimento no Hospital Regional Dr João Cavalcanti, mas apenas 26 tiveram reações ao medicamento. Os alunos que ontem ingeriram a medicação têm idades entre 4 e 14 anos, mas apenas alunos com mais de 12 anos reagiram à medicação. Todos, segundo a Sesapi, já estão em casa sem reações.

O Ministério explicou ainda que "o albendazol, comprimido de 400mg, é o medicamento de primeira escolha para o tratamento das verminoses (áscaris lumbricoides, ancilostomídeos e tricuris trichiúria) na faixa etária proposta. Este anti-helmíntico é muito utilizado, devido à posologia simples e amplo espectro além da ocorrência rara de reações adversas. Mais de 18 milhões de crianças foram tratadas de 2013 a 2017 durante as atividades da Campanha utilizando esse medicamento e os relatos de reações ocorreram dentro do esperado para o medicamento, o que não compromete a estratégia".
Tags: Ministério vai anali - O Ministério da Saúd

Fonte: globo �|� Publicado por: Claudete Miranda
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