Piaui em Pauta

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No adeus, Felipão tenta evitar marca de 40 anos

Publicada em 12 de Julho de 2014 �s 10h04


 Imagem: Luiz Felipe Scolari vai encerrar "a fase atual" do seu trabalho na CBF após o final do jogo contra a Holanda, neste sábado (12), no Mané Garrincha, em Brasília. O duelo, que definirá o terceiro lugar do torneio, servirá também para evitar outra marca negativa da seleção nacional nesta Copa. saiba mais Aécio diz que propor reforma do futebol agora é oportunismo Máfia vendia ingresso da Copa vindo da CBF em agência de Copacabana, diz MP Segurança no último jogo da Copa em Brasília terá 3,5 mil homens Brasil disputa 3º lugar contra Holanda por saída honrosa da Copa em casa Felipão volta a elogiar trabalho da seleção e deixa futuro em aberto Leia mais sobre Copa 2014 Se os brasileiros forem derrotados no estádio Mané Garrincha, será o pior aproveitamento de pontos do Brasil em 40 anos em Mundiais. Apesar do tom de despedida, Felipão não descartou nesta sexta (11) permanecer no cargo depois de uma reunião com os cartolas da entidade nos próximos dias. "Encerra amanhã [hoje] a primeira etapa do meu trabalho. Depois, vou apresentar meu relatório, e o presidente [José Maria Marin] e Marco Polo [Del Nero, presidente eleito da CBF] vão conversar e veremos o que vai acontecer", disse o treinador, que comandou na terça-feira o time na mais dura derrota da centenária história da seleção brasileira. No Mineirão, a Alemanha goleou com facilidade os brasileiros, por 7 a 1, pela semifinal da competição. Na entrevista coletiva desta sexta, ele voltou a defender o seu trabalho como bom e disse que não tem que se envergonhar de nada. Mesmo assim, Felipão disse que ainda não superou o impacto da derrota "catastrófica", como gosta de definir o jogo em Belo Horizonte. "Vai ser difícil para o resto de nossas vidas. Para mim, para os jogadores e torcedores. Por uns 20 anos vamos conviver com essa derrota." A seleção ainda corre o risco de encerrar o Mundial organizado no país com uma campanha pífia. Até agora, o time soma três vitórias, dois empates e uma derrota no Mundial, com 61,1% de aproveitamento. Uma derrota diante dos holandeses deixaria a seleção com pouco mais da metade dos pontos disputados (52,4%) e igualaria a campanha da equipe nacional na Copa de 1974, na Alemanha. Na época, o time comandado por Zagallo foi surpreendido pelo "Carrossel Holandês" e ficou fora da final. "A motivação, pelo menos da minha parte, é a maior possível. Claro que com um objetivo diferente, não é o primeiro lugar em disputa, e sim nossa honra, nossa dignidade", disse o zagueiro Thiago Silva, que voltará ao time depois de ficar de fora da goleada para a Alemanha. O zagueiro cumpriu suspensão por ter recebido o segundo amarelo no torneio. Além da volta do capitão, Felipão adiantou que deverá mexer em mais duas ou três posições, mas não anunciou a escalação que usará.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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