Piaui em Pauta

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Nova unidade prisional acaba com revista íntima e humaniza atendimento a familiares

Publicada em 26 de Maio de 2015 �s 16h37


  												Revista penitenciária de Altos						 (Foto:Ascom Sejus)					Revista penitenciária de Altos (Foto:Ascom Sejus)

Mais humanização no sistema penitenciário do Piauí. Esse é um dos principais objetivos da Secretaria Estadual de Justiça. A Casa de Detenção Provisória de Altos “Capitão Carlos José Gomes de Assis”, inaugurada este mês, além de contribuir para desafogar o sistema penitenciário do Piauí, contará com uma inovação: o fim das revistas íntimas vexatórias. Devido ao constrangimento, esse tipo de revista íntima era uma das principais reivindicações dos familiares dos detentos.

A Casa de Detenção de Altos, com capacidade para 142 vagas, é a primeira unidade prisional do Estado onde as revistas serão feitas através de Raios X e detectores de metais.

Para o secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, o fato representa um momento histórico. “É um avanço para o sistema penitenciário do Piauí. Os familiares dos detentos serão tratados de forma mais humanizada e respeitosa. Aos poucos, esse constrangimento será extinto de todas as unidades do Estado”, destaca o secretário.

O gerente da Casa de Detenção Provisória de Altos, Leandro Oliveira, informa que, além dos equipamentos de segurança, serão adotados novos procedimentos de rotina que substituem a revista íntima.

“Esse processo vai contribuir para a humanização do sistema prisional do Piauí. A ideia é que os visitantes não passem mais por esse tipo de revista e que se possa manter a segurança e impedir a entrada de qualquer tipo de metal, celulares e drogas”, explica o gerente Leandro Oliveira.

Outra novidade é que os visitantes terão acesso direto aos detentos no parlatório (sala de visitas). “Antes de adentrarem no parlatório, os visitantes têm que passar pelo pórtico (detector de metais). Todos os pertences levados também são verificados e passam pelos Raios X, capaz de identificar a presença de drogas ou metais em algum alimento”, acrescenta Leandro. 



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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