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Os cambistas são o novo alvo da FIFA no Brasil

Publicada em 22 de Maio de 2014 �s 20h20


Estádio Beira-Rio em Porto Alegre. Estádio Beira-Rio em Porto Alegre. A atuação de cambistas e de vendedores não autorizados de ingressos para a Copa do Mundo no Brasil já é alvo dos organizadores do torneio, faltando 21 dias para o jogo de abertura. Nesta quinta-feira, a FIFA lançou um alerta contra essas atividades e afirmou estar aumentando os esforços para coibi-las Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarEstádio Beira-Rio em Porto Alegre. “Nas últimas semanas, infelizmente estamos vendo cada vez mais pessoas saindo decepcionadas de nossos centros de venda por não conseguir retirar os ingressos comprados em sites não oficiais”, afirma o diretor de marketing da FIFA, Thierry Weil, no comunicado divulgado pela entidade. O dirigente reforçou que todos os bilhetes descobertos como fruto de venda ou revenda ilegal são cancelados, e que os seus portadores correm o risco de não serem autorizados a entrar nas partidas da Copa. A única fonte legítima para a compra de ingressos é o site da entidade. “Além da FIFA, são os torcedores os que decidem onde comprar seus ingressos, enquanto as autoridades possuem a capacidade e as ferramentas jurídicas para intervir e punir eficientemente tais atividades”, acrescentou Weil. O dirigente reforçou que todos os bilhetes descobertos como fruto de venda ou revenda ilegal são cancelados, e que os seus portadores correm o risco de não serem autorizados a entrar nas partidas da Copa. A única fonte legítima para a compra de ingressos é o site da entidade. “Além da FIFA, são os torcedores os que decidem onde comprar seus ingressos, enquanto as autoridades possuem a capacidade e as ferramentas jurídicas para intervir e punir eficientemente tais atividades”, acrescentou Weil. Além de dizer contar com a ajuda das autoridades de proteção ao consumidor no âmbito internacional, a entidade afirmou também que vem colaborando com as autoridades brasileiras para ajudá-las no cumprimento do Estatuto do Torcedor e nas sanções àqueles que violarem a lei. O estatuto prevê em seu artigo 41º que é crime vender ou fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos por preço superior ao estampado nos bilhetes. As penas podem chegar a quatro anos de reclusão e multa. Antes mesmo da impressão dos bilhetes, em abril, já havia empresas oferecendo entradas para a Copa. Atualmente, a FIFA promove a sua quinta e última fase da venda de ingressos, que se estenderá até o dia da final, em 13 de julho. Nela, a comercialização ocorre de acordo com a ordem das solicitações –os que se cadastraram mais cedo levam vantagem. Até meados de abril, 2,5 milhões de bilhetes já haviam sido alocados para o evento, de acordo com dados oficiais. Os contemplados nas fases anteriores já podem retirar os seus ingressos desde 15 de abril, diretamente nos postos da entidade nas 12 cidades-sedes. Também é possível optar por recebê-las via correio, mas com uma taxa de serviço incluída. No começo deste mês, uma reportagem da emissora de TV brasileira Globo mostrou que o comércio ilegal de ingressos para o Mundial passava até por um sargento do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. O oficial chegava a negociar entradas por até 9.000 reais (4.000 dólares), dentro do próprio quartel da corporação. O sargento, que dizia conseguir as entradas de fora do país, sugerindo a existência de um esquema no exterior, foi afastado de suas funções após a veiculação da reportagem.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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