Palmeiras odeia S�o Paulo desde a d�cada de 40; entenda

Publicada em 29 de Abril de 2014 �s 09h10

Paulo Nobre critica São Paulo �Durante entrevista na capital paulista na qual confirmou a sa�da de Alan Kardec para o S�o Paulo, chamou a aten��o o tom irritado de Paulo Nobre contra o clube do Morumbi. Inconformado com a interfer�ncia da equipe presidida por Carlos Miguel Aidar na negocia��o, o presidente palestrino chamou o rival de anti�tico e ainda usou a hist�ria para disparar seu �dio ao time tricolor, que aumenta ainda mais a rela��o historicamente conturbada entre os dois times. Imagem: Reprodu��o/InternetClique para ampliarPaulo Nobre critica S�o Paulo “Em n�vel de diretoria, a rela��o entre S�o Paulo e Palmeiras � p�ssima desde os anos 40. E com certeza com essa nova administra��o que entrou continuar� ruim”, acusou o dirigente. A rela��o ruim dos anos 1940, citada por Nobre, tem a ver com a Segunda Guerra Mundial e com est�dios do munic�pio paulistano. Como era da comunidade italiana – e ainda carregava o nome Palestra It�lia -, o Palmeiras sofria com rumores de que nos bastidores o S�o Paulo, rec�m-fundado na d�cada de 1930, articulava com o governo na d�cada de 40 uma tentativa de desapropriar o est�dio do rival e tomar para si como nova casa para jogos. Na �poca, o clube tricolor j� havia passado por dois est�dios pequenos: primeiro, atuou na Ch�cara da Floresta, campo situado ao lado do rio Tiet�, de 1930 a 1935, e depois da refunda��o, na uni�o com a equipe Estudantes da Mooca, passou a mandar suas partidas em um campo no bairro da Zona Leste paulistana – em 1940, passou a jogar no Pacaembu. Incomodado com a casa em que atuava, o S�o Paulo passou a buscar um novo est�dio. Nisto, entra a briga com o Palmeiras. Especula-se nos bastidores at� hoje que o time tricolor tentou "roubar" o est�dio do rival sob o argumento da entrada brasileira contra o Eixo na Segunda Guerra Mundial, j� que o antigo Palestra It�lia tinha �bvias liga��es com a na��o italiana, que fazia parte do grupo liderado pela Alemanha nazista. Sem sucesso, os s�o-paulinos s� sossegaram ap�s comprarem o Canind� em 1944 – o Morumbi foi inaugurado em 1960. Corinthians � rival, mas S�o Paulo � “inimigo” A irrita��o de palmeirenses com o S�o Paulo atinge tamb�m �dolos da equipe. O goleiro Oberdan Cattani � um exemplo de jogador consagrado pelo time alviverde e que nutre sentimento n�o muito amig�vel ao rival do clube da zona oeste. Em entrevista ao livro “Os Dez Mais do Palmeiras”, de autoria de Mauro Betting, o ex-goleiro soltou: "Corinthians � advers�rio; S�o Paulo � inimigo”, em refer�ncia aos conflitos envolvendo a suposta tentativa do time tricolor em roubar posses da equipe alviverde. A frase, por sinal, � seguida por muitos dos torcedores do time at� os dias atuais. Conflitos recentes por jogadores elevam tens�o A sa�da de Alan Kardec para a equipe do Morumbi n�o foi o �nico momento de tens�o entre os dois clubes rivais em tempos recentes. Outros conflitos por jogadores tamb�m estremeceram as rela��es entre as duas diretorias. Na maioria das vezes, o S�o Paulo acabou por levar a melhor sobre o maior rival. O primeiro dos casos envolveu o lateral direito pentacampe�o do mundo Cafu. A Parmalat, na �poca parceira do Palmeiras, tirou o ent�o jovem jogador do S�o Paulo. Primeiro, mandou o atleta para o Juventude, outra equipe apoiada pela empresa de latic�nios, mas logo depois repassou para o clube alviverde, no qual o lateral ficou at� se transferir para o futebol italiano. Nos anos 2000, no entanto, o S�o Paulo passou a dar o troco no rival. Primeiro, com Richarlyson: o ent�o jogador do Santo Andr� estava praticamente fechado com o Palmeiras, mas uma proposta superior do time tricolor tirou o jogador do clube alviverde. Com o lateral prata da casa Ilsinho, a “vingan�a” foi ainda maior: tamb�m por quest�es salariais, o S�o Paulo novamente levou a melhor sobre o rival. Dentro de campo, a rivalidade tamb�m teve momentos quentes nos �ltimos anos: al�m de confrontos decisivos pela Libertadores vencidos pelo S�o Paulo em 2005 e 2006, destacam-se o “caso do g�s” na semifinal do Paulista de 2008, quando o S�o Paulo acusou o rival de jogar g�s de pimenta no vesti�rio da equipe no intervalo, e as discuss�es entre os �dolos Valdivia e Rog�rio Ceni, mais recentemente.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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