Publicada em 15 de Janeiro de 2016 �s 15h09
O Laboratório de Neurociência Cognitiva da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Teresina e o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), continua recrutando voluntários para pesquisa que avalia a eficácia de um novo modelo de psicoterapia para portadores de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), utilizando o exame de ressonância magnética do cérebro antes e após as intervenções do tratamento psicológico.
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo se caracteriza pela ansiedade e frequência de pensamentos negativos, que se transformam em rituais repetitivos, como lavar as mãos de forma excessiva, por exemplo. O TOC não possui uma causa específica, podendo estar associado a problemas de saúde na infância, à genética ou a outros fatores. Atualmente, o modelo de melhor evidência de terapia empregado consiste na exposição e prevenção de respostas. O novo tratamento, sugerido pela pesquisa, tem por objetivo oferecer ao paciente com o transtorno uma maneira mais realística de avaliar seus próprios pensamentos de forma a ampliar e reestruturar suas crenças sobre o TOC.
De acordo com Eleonardo Rodrigues, coordenador do Laboratório de Neurociência Cognitiva (LaboNC), a pesquisa já apresenta resultados parciais promissores. “As pessoas que passaram pela pesquisa se disseram satisfeitas e relataram melhora significativa e compreensão mais ampla de como lidar com o TOC. No entanto, precisamos continuar com mais casos para termos uma avaliação futura com mais fidedignidade”, afirma.
O projeto foi aceito recentemente para ser incluído no site que é um banco de resultados de estudos clínicos públicos e privados realizados em todo o mundo. O Laboratório de Neurociência Cognitiva do Curso de Psicologia da Uespi oferece aos participantes tratamento psicoterápico gratuito durante três meses, uma vez por semana. Os interessados, entre 18 e 60 anos, devem apresentar sintomas excessivos de obsessão (pensamentos invasivos) e/ou compulsão (rituais, comportamentos repetitivos) ou diagnóstico de TOC há pelo menos um ano.
Caso haja interesse em participar da pesquisa, entrar em contato com os pesquisadores: Wilson, pelo telefone (86)9 9978-9175; Pedro, (86) 8896-9159, ou pelo e-mail eleonardopr@hotmail.com. Para mais informações sobre o TOC acesse: / e sobre a Terapia Processual: .