Piaui em Pauta

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Do total, 21 foram identificados como hepatite A, 28 como hepatite B e 40 da hep

Piauí registra 155 casos de hepatites em 2015

Publicada em 21 de Setembro de 2015 �s 16h19


Em 2015, o Piauí registrou 155 casos de hepatites. Do total, 21 foram identificados como hepatite A, 28 como hepatite B, 40 da hepatite C e um caso do tipo B+C, os demais sob investigação. Em 2014, foram diagnosticados 252 casos. As hepatites são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando surgem podem ser cansaço, febre, mal estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite. “O diagnóstico da hepatite é realizado principalmente através de exames laboratoriais. Porém, para avaliar se a hepatite é realmente viral, recomenda-se a realização de exames sorológicos”, disse Amélia Costa, coordenadora Estadual de Epidemiologia. Em Teresina, no Centro de Testagem e Acolhimento (CTA), a realização de testes que diagnosticam as hepatites B e C é feito gratuitamente. Para a coordenadora do Centro, Cristiana Rocha, o procedimento é simples. “Os interessados em fazer o exame devem portar um documento original com foto. Quem tiver o cartão do SUS também deve levá-lo”, esclarece. O CTA funciona na Rua 24 de Janeiro, de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h45 e nas sextas, de 8h às 11h, e das 11h às 13h expediente interno. Com o diagnóstico positivo-reagente, o tratamento das hepatites pode ser feito no Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela e Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo. Já o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) acompanha exclusivamente os casos de B e C. “Dispomos de atendimento ambulatorial e, quando há necessidade, também fazemos a internação”, disse Elna Joelane, diretora clínica do Hospital Natan Portela. Hepatite A É a hepatite mais comum. Geralmente é assintomática em crianças, mas geralmente sintomática em adultos. A transmissão transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra. A detecção da hepatite A se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a hepatite A. A melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.

Hepatite B Do ponto de vista clínico é bem tolerada, assim como a hepatite A, mas pode acarretar consequências para o organismo e para o fígado e outros órgãos anexos (hepatite crônica, cirrose, hipertensão do sistema venoso portal, hiperesplenismo, etc). O indivíduo se contamina por tatuagens ou relações sexuais com indivíduos portadores do vírus). De um modo geral, cerca de 90% dos infectados pelo vírus da hepatite B se recuperam de sua fase aguda e os restantes 10% sofrem consequências graves.

Hepatite C É transmitida por via sanguínea, não havendo evidências seguras de sua transmissão salivar ou pelo sêmen. Suas manifestações ocorrem entre duas semanas a seis meses. Em 45% dos pacientes a hepatite C torna-se crônica e metade deles evoluem para cirrose, se não tratados a tempo. A exemplo da hepatite B, a hepatite C também pode levar ao câncer hepático após longos anos de evolução. Sua mortalidade se associa mais às mulheres.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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