A inflação no Piauí acumula uma alta de 8,81% nos últimos 12 meses, uma das maiores variações dos últimos anos. Como consequência, o poder de compra do teresinense diminuiu. Em janeiro, a prefeitura de Teresina decretou aumento de R$ 0,40 na passagem de ônibus, que subiu de R$ 2,10 para R$ 2,50. Já o preço da gasolina foi reajustado mais de quatro vezes, o que provocou uma redução de mais de 20% nas vendas do combustível.
No supermercado, o tomate, o pão francês, óleo, carne bovina e a
banana foram os produtos que mais contribuíram para o aumento da cesta básica. Para vencer a inflação, que espanta os clientes, os empresários tentam inovar para manter as vendas. Um supermercado no bairro Tabuileta, na Zona Sul de Teresina, criou uma seção de produtos com data de validade próxima ao vencimento e com o preço pela metade.
O economista Stefano Almeida tenta explicar o porquê desses aumentos. “Alguns dos preços, como no caso das comidas, é em decorrência da sazonalidade do mercado, algum fator climático, algum problema na produção. Isso cria o problema de oferta e demanda, que faz com os preços subam”, afirmou
Para o economista, a palavra em tempo de inflação alta dos preços é pesquisa. “É bom sempre procurar aqueles produtos que estão com preço reduzido, pechinchar e pesquisar. Prestar atenção em quanto custa as coisas, assim como sondar os concorrentes“, afirmou.
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