
224 prefeitos de municípios piauienses e o governador Wilson Martins participaram do Movimento Sanciona Dilma sobre os royalties do petróleo para todos, na manhã dessa quarta (28), no Blue Tree Hotel, em Teresina.
O movimento Sanciona Dilma terminou com o governador Wilson Martins juntamente aos prefeitos gritando “O Brasil é dos brasileiros. Sanciona Dilma!” e cantando o hino nacional. Os prefeitos estavam assistindo palestra da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), sobre os cuidados que devem ter em sua administração para governar de forma legal. Depois de pousar ao lado da faixa do movimento Sanciona Dilma, eles foram para frente do hotel manifestar sobre o projeto aprovado pelo Congresso Nacional dividindo os royalties do Petróleo com os Estados e Municípios brasileiros.
O governador Wilson Martins disse que a presidente Dilma Rousseff vai sancionar o projeto aprovado pelo Congresso Nacional, sobretudo porque é interesse dos brasileiros. “O Brasil é de todos os brasileiros. A grande maioria do Congresso Nacional, Senado e Câmara Federal, aprovaram pela segunda vez a divisão justa dos royalties do pré-sal, eu tenho certeza, pelo que eu conheço dela, que a presidente Dilma haverá sim de aprovar os royalties do pré-sal. Não estamos aqui para discutir a pressão do Rio de Janeiro, nós estamos aqui defendendo os interesses do nosso povo, leais a gentes. São 24 governadores dos estados brasileiros que assinaram manifesto para sanção da divisão justa dos royalties. Ninguém perde, alguns passam a ganhar aquilo que já deveriam está ganhando a décadas atrás. Eu não tenho dúvidas que essa é uma grande batalha, que este é um combate, é neste combate que nós estamos juntos com os governos municipais apoiando, porque não temos condições de deixar de ter uma arrecadação de uma riqueza que é do povo brasileiro. E nós somos gente do Brasil, e é a maioria do povo do Brasil que clama pela sanção desse projeto”, falou Wilson Martins.
O presidente da APPM (Associação Piauiense dos Municípios), prefeito Francisco Macêdo, declarou que não é verdade o que o Rio de Janeiro está dizendo de que há quebra de contrato. Segundo ele, não existe quebra de contrato, porque não existe contrato.
“Alguém ouviu alguma empresa petroleira reclamando? Não. Porque não existe quebra de contrato, o projeto que foi aprovado saiu de parlamentares do Piauí”, declarou Francisco Macêdo.