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Preso, ex-diretor da Petrobras é transferido para o Paraná

Publicada em 12 de Junho de 2014 �s 15h20


Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, é preso pela segunda vez pela Polícia Federal  Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, é preso pela segunda vez pela Polícia Federal  Preso no Rio de Janeiro, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deixou a sede da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira para ser transferido para o Paraná em um voo comercial. Costa foi preso pela segunda vez ontem por agentes da Polícia Federal em cumprimento a uma ordem expedida pela 13ª Vara Federal do Paraná, onde corre o inquérito da Operação Lava-Jato. Imagem: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDOClique para ampliarPaulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, é preso pela segunda vez pela Polícia Federal  O juiz Sergio Moro apontou risco de fuga do ex-diretor após autoridades suíças identificarem doze contas bancárias em nome de empresas offshore que seriam movimentadas por familiares de Costa e por um funcionário do doleiro Alberto Youssef, também preso pela PF. A Suíça informou a autoridades brasileiras que rastreou 23 milhões de dólares atribuídos ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Na ordem de prisão preventiva, o juiz determinou que "deve ser evitado o uso de algemas". Além dos recursos na Suíça, Costa possui 1,3 milhão de reais em contas no Brasil. A Justiça Federal avalia que o patrimônio do ex-diretor é incompatível "com a prévia condição de empregado público, ainda que em cargo de diretoria". Suíça – O mandado de prisão contra Costa foi expedido pela Justiça a partir de descoberta de força-tarefa do Ministério Público Federal. Os procuradores da república tiveram a informação de que o ex-diretor tinha 23 milhões de dólares – ou cerca de 51 milhões de reais – em bancos suíços. Isso foi verificado após contato com o Ministério Público da Suíça, que rastreou e identificou as contas bancárias. Houve bloqueio administrativo, até o momento, dos valores depositados nas contas suíças. Autoridades suíças também descobriram no país cerca de 5 milhões de dólares depositados em contas atribuídas a parentes do ex-diretor. As duas filhas de Costa, Arianna e Shanni Bachmann, e os genros Márcio Lewkowicz e Humberto Mesquita seriam os donos dos recursos. Um dos comparsas do doleiro Alberto Youssef, João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, também foi identificado como um dos beneficiários de contas na Suíça. O trabalho de cooperação internacional do Ministério Público Federal constatou que os valores movimentados pelo ex-diretor e familiares estavam em nome de empresas off-shore, tais como White Candle Invest SA, Quinus Services SA, Omega Partners SA, International Team Enterprise Ltd, entre outras. Os procuradores da república desconfiam que Costa possa ter contas em outros países. A partir de agora, o Ministério Público Federal pretende pedir à Justiça Federal do Paraná o bloqueio judicial dos valores encontrados no exterior. Há cerca de um mês, o ministro Teori Zavascki, do STF, havia determinado, em decisão liminar, a liberdade do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e suspendido todos os inquéritos relacionados à operação policial e às ações penais abertas na Justiça Federal do Paraná contra os investigados. Um dia depois, no entanto, Zavascki recuou de sua decisão e manteve as prisões de Alberto Youssef e de outros investigados na operação policial. Apenas Paulo Roberto Costa permaneceu em liberdade. Nesta terça-feira, a Segunda Turma do STF determinou que todos os inquéritos e processos originados pela operação Lava-Jato retomem o andamento na Justiça Federal do Paraná. Apenas o trecho das investigações que cita o deputado André Vargas (ex-PT) continuará na mais alta Corte do país, porque o parlamentar tem foro privilegiado.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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