Piaui em Pauta

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O seminário aconteceu na sede da OAB e debate sobre Dengue, Chikungunya e Zika c

Prevenção de doenças transmitidas pelo Aedes é pauta de seminário no Piauí

Publicada em 23 de Janeiro de 2016 �s 09h00


  												O evento organizado pela (Fiocruz), discutiu estratégias de  fortalecimento da rede de assistência à saúde.						 (Foto:Jardenya Bezerra)					O evento organizado pela (Fiocruz), discutiu estratégias de fortalecimento da rede de assistência à saúde. (Foto:Jardenya Bezerra)

O governador Wellington Dias participou na tarde dessa sexta-feira (22), do seminário Dengue, Chicungunya e Zica: controle e intervenção na saúde, que ocorreu em Teresina na sede da OAB. O evento organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), discutiu estratégias de  fortalecimento da rede de assistência à saúde, além da conscientização da população sobre as medidas de prevenção ao mosquitos Aedes Aegypti.

O combate ao vetor da dengue tornou-se uma preocupação permanente entre os órgãos que compõem a estrutura do governo estadual. Atualmente o Piauí ocupa a quarta posição entre os estados com maior volume de informações repassadas ao PNEM (Programa Nacional de Enfrentamento a Microcefalia), criado pelo Ministério da Saúde para obter um panorama da doença no país. No encontro, o secretário de Saúde do Estado, Francisco Costa, aproveitou para lançar uma plataforma eletrônica, hospedada no site do governo do Estado, onde os municípios deverão cadastrar informações de casos suspeitos da doença, com a finalidade de mapear as regiões mais críticas e planejar ações.

“Temos orientado os municípios na elaboração de planos de contigência, aproveitando as experiências bem sucedidas e compartilhando. Ao mesmo tempo garantimos assistência hospitalar. A maternidade Evangelina Rosa é uma das unidades que contam com equipe multidisciplinar para atendimento” lembrou Francisco Costa.

A FAPEPI (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí), parceira do evento, está apoiando dois estudos relacionados ao Aedes Aegypti. Um deles trás uma abordagem sobre o próprio inseto, enquanto o outro investiga meios de reduzir o tempo de diagnóstico das doenças transmitidas por ele.

“Estamos encaminhando os resulatdos das pesquisas para os Ministérios da Saúde e Ciência e Tecnologia para que os resultados já sejam aplicados emergencialmente” esclareceu Francisco Guedes, diretor-geral da FAPEPI. O governador Wellington Dias frisou que não medirá esforços para controlar as doenças transmitidas pelo mosquito da dengue. Ele ressaltou a necessidade do cuidado com a limpeza nos domicílios, mas frisou que todas as armas disponíveis serão usadas. “Há casos em que a situação é tão dramática que vamos ter que utilizar da operação mata-mosquito. Destaco, entre as novas tecnologias, a bactéria que evita a reprodução e combate fortemente o mosquito. Está sendo testado no Distrito Federal e o Piauí também quer experimentar” pontuou o governador.

As implicações da chegada do zica ainda são alvo de estudo. A transmissão congênita do vírus, foi um dos assuntos em pauta no seminário. A FIOCRUZ entregou ao Ministro da Saúde, Marcelo Castro, um plano de enfrentamento. Para o vice-presidente da entidade, Rodrigo Stabell, o mais urgente no momento é desenvolver mecanismos de diagnósico para conhecer a realidade de infecção do vírus, especialmente na gestante.

“A Fiocruz vai entregar ao ministério da Saúde cerca de 500 mil testes para a prevenção e diagnóstico do vírus da dengue, do chicungunya e do zica. É um teste molecular e dentro de 4 ou 5 meses, pretendemos entregar também um teste sorológico para seguirmos a epidemia do vírus” disse Stabell.

De acordo com o ministério da saúde o Piauí tem 77 casos suspeitos de microcefalia. O ministro Marcelo Castro ressaltou o empenho de laboratórios nacionais e internacionais na pesquisa de vacinas contra as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Mas alertou que o método mais eficiente de combate não depende da ciência.

“Precisamos da sociedade brasileira mobilizada, chamando pra si a responsabilidade. Mais de dois terços dos criadouros do mosquito estão nas residências. Se cada uma não se dispuser a fazer sua parte, o mosquito vai continuar ploriferando, contaminando e as gestantes com zica terão grande probabilidade de ter o filho com microcefalia, um dano irreparável” declarou Castro.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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