
Profissionais do Hospital Dr. Antônio Pedreira de A. Martins, no bairro Buenos Aires, Zona Norte de Teresina, protestaram e pediram por mais segurança após uma colega de trabalho ter sido agredida por uma paciente dentro da unidade de saúde. A manifestação aconteceu nessa terça-feira (4), depois da funcionária ter sido agredida, no domingo (2).
Procurada, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) se posicionou sobre o assunto falando que está sendo solidária com todos os funcionários e que agressão ao funcionário público no exercício da sua função está sujeito a penalidades previstas no Código Penal.
Segundo Daniele Delarmino, técnica em enfermagem do Hospital do Buenos Aires, o protesto contou com a presença do sindicato e da conselheira do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (COREN).
"Ocorreu de forma tranquila e pacífica. Foi muito bom, bem organizado apesar de ter sido em cima da hora. A gente quer que a FMS coloque mais segurança”, explicou.
A vítima, que não quis se identificar, relatou ao G1 que atendia outra paciente quando a agressora começou a dar chutes e ofendê-la. Ela teria ainda gravado toda a ação com o celular. “No caminho encontrei ela me filmando e não disse nada, só passei a caminho da farmácia, foi quando ela puxou meu braço e tentou me dar tapas na cara", contou.
"Tentei me defender e ela puxou meus cabelos, me jogou no chão e arranhou meu rosto em vários lugares”, relatou vítima.
Após as agressões, a vítima registrou um boletim de ocorrência e fez exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML). O caso é acompanhado pelo 9º Distrito Policial.
A FMS informou em nota que em todos os hospitais existe agente de portaria e policial militar. No caso do hospital do Buenos Aires, a fundação comunicou que também existe monitoramento eletrônico e que "todas as vezes em que ocorre violência contra um funcionário a direção comunica as autoridades competentes".
*Lorena Linhares, estagiária sob supervisão de Maria Romero.
TERESINA