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Renan indica 3 senadores da oposição para CPI

Publicada em 13 de Maio de 2014 �s 20h00


O senador Renan Calheiros , presidente do Congresso Nacional O senador Renan Calheiros , presidente do Congresso Nacional Imagem: AFPClique para ampliarO senador Renan Calheiros , presidente do Congresso NacionalDiante da recusa da oposição em indicar seus representantes para compor a CPI da Petrobras, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta terça-feira três nomes para integrar a comissão: Cyro Miranda (PSDB-GO), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Wilder Morais (DEM-GO). O trio, entretanto, deverá ser substituído pelos partidos. A CPI no Senado terá 13 titulares e pode iniciar os trabalhos de investigação assim que o parlamentar mais velho do grupo, o senador João Alberto (PMDB-MA), formalizar o início dos trabalhos. A primeira reunião está pré-agendada para as 11h30 desta quarta-feira. saiba mais Graça espera concluir auditoria de Pasadena até junho Governo e oposição começam a definir estratégia para CPI Congresso instala CPIs para investigar Petrobras e licitações do metrô Em meio a crise política, ações da Petrobras saltam quase 50% em 51 dias Renan pede ao STF derrubada de liminar sobre CPI Leia mais sobre CPI da Petrobras Os partidos de oposição se recusaram a apontar seus representantes para pressionar o Congresso a instalar uma CPI mista da Petrobras, formada por senadores e deputados. Renan, porém, tem a prerrogativa regimental de indicá-los. Além dos três, já foram indicados como titulares da CPI da Petrobras os senadores governistas João Alberto (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Ciro Nogueira (PP-PI), José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE), Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim Argelo (PTB-DF). Apesar das indicações para a CPI da Petrobras no Senado, governo e oposição se digladiam em torno de quais comissões de inquérito efetivamente vão funcionar. Para o Palácio do Planalto, a CPI exclusiva de senadores causaria menos desgaste ao governo e à presidente Dilma Rousseff, já que a base aliada é mais fiel às orientações do Executivo. Partidos oposicionistas, porém, pressionam para que seja viabilizada efetivamente uma CPI mista, onde participariam deputados e senadores e haveria menos controle do governo sobre os trabalhos de investigação e mais chances de atingir a gestão petista e abalar o favoritismo de Dilma na corrida pela reeleição. Na última semana, em uma nova rodada de disputas sobre a instalação de CPIs no Congresso, Renan determinou a criação de duas CPIs mistas, uma para investigar a Petrobras e outra para apurar suspeitas de formação de um cartel de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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