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Devem ser vacinadas crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade. Os

Saúde convoca crianças para vacinação contra pólio e sarampo

Publicada em 07 de Novembro de 2014 �s 10h22


  												Vacinação						 (Foto:Divulgação)					Vacinação (Foto:Divulgação)

O Ministério da Saúde vai realizar, de 8 a 28 deste mês, a campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo, disponibilizando as doses da vacina em todos os postos de saúde do país. Serão considerados “Dia D” os sábados 8 e 22. Devem ser vacinadas crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, contra a poliomielite, e de um ano a menores de cinco anos, contra o sarampo.

Segundo a Coordenação Estadual de Imunização, contra a pólio espera-se vacinar 222.359 crianças; contra o sarampo, 198.328. “O Estado já recebeu as doses para a campanha e já distribuiu por todos os territórios. São mais de 400 mil doses, sendo 300 mil para a campanha da pólio e 119 mil para a campanha do sarampo”, disse Doralice Lopes, coordenadora estadual de Imunização.

As doses ainda não distribuídas deverão ser entregues às Coordenações Regionais de Saúde a partir da próxima semana, tendo em vista que a previsão de recebimento na Rede de Frios Estadual é esta sexta-feira (7). As reuniões de mobilização dos profissionais dos municípios encerraram nessa quinta-feira (6) e foram realizadas nas Coordenações Regionais de Saúde.

As duas campanhas são de suma importância, tendo em vista que a pólio causa paralisia flácida aguda com sequelas motoras definitivas, mais grave e mais comum em menores de cinco anos. “Ainda temos países considerados endêmicos para a poliomielite (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) e outros países que ainda registram casos da doença. O Brasil é um país turístico, que recebe muitos visitantes estrangeiros, e, por isso, está passível à reintrodução do vírus por importação do mesmo de outros países”, lembrou Doralice.

Já o sarampo trata-se de uma doença viral aguda, que causa febre, coriza, tosse e/ou conjuntivite, com presença de exantemas (manchas avermelhadas ou ferruginosas), e pode apresentar complicações, como otite, pneumonia, diarreia, levando à desnutrição, retardo mental e até mesmo ao óbito.

“Desde 2000, não temos casos autoctones, somente casos de transmissão por importação da doença de países que ainda apresentam casos. Entre 2013 e 2014, foi registrado um aumento do número de casos da doença no Brasil (596) sendo: 224 em Pernambuco e 365 no Ceará. As crianças menores de cinco anos estão sendo as mais acometidas. O Estado do Piauí, por ser muito próximo desses estados que estão tendo surtos, está em risco de ter a introdução do vírus nos seus municípios. Tal fato coloca em risco a certificação da eliminação da doença, que é um compromisso internacional assumido pelo nosso e por outros países do mundo”, finalizou.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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