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No Brasil, a taxa de prevalência de hanseníase caiu 68% nos últimos 10 anos, pas

Secretaria da Saúde alerta para diagnóstico precoce de hanseníase

Publicada em 23 de Janeiro de 2015 �s 10h20


No Brasil, a taxa de prevalência de hanseníase caiu 68% nos últimos dez anos, passando de 4,52, em 2003, para 1,42 por 10 mil habitantes, em 2013. A redução é resultado das ações voltadas para a eliminação da doença, intensificada nos últimos anos.

Em 2013, o Brasil registrou 31.044 casos novos da doença com incidência de 15,44/100 mil habitantes. Em relação aos indicadores de 2014, dados preliminares apontam que a taxa de detecção geral foi de 12,14 por 100 mil habitantes, correspondendo a 24.612 casos novos da doença no país.

O Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase é no próximo domingo (25), e tem como tema Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar, a ação tem como objetivo o diagnóstico precoce da doença e a divulgação do tratamento que é ofertado de graça no Sistema Único de Saúde (SUS).

A campanha será direcionada aos municípios de maior prevalência da hanseníase localizados, principalmente, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nos últimos dez anos, a taxa de cura da doença no país aumentou 21,2%. Em 2003, 69,3% das pessoas que faziam tratamento para hanseníase se curaram. Já em 2014, esse número saltou para 84%.

Sobre a hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leaprae. A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente, pelo período preconizado, já que atinge pele e nervos.

O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento a pessoa para de transmitir a doença quase que imediatamente.

Além do diagnóstico, o SUS oferece tratamento para hanseníase, disponível em todas as unidades públicas de saúde. A poliquimioterapia (PQT), uma associação de medicamentos que evita a resistência do bacilo deve ser administrado por seis meses ou um ano a depender do caso. Os pacientes deverão ser submetidos, além do exame dermatológico, a uma avaliação neurológica simplificada e sempre receber alta por cura.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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