Publicada em 12 de Junho de 2015 �s 17h26
(Foto:Ascom Sejus)
O estande do projeto “Leitura Livre”, da Secretaria Estadual de Justiça, já arrecadou cerca de 300 livros durante o 13º Salão do Livro do Piauí (Salipi). O estande do projeto, que envolve o trabalho conjunto de 15 voluntários, receberá doações até o próximo domingo (14), no Espaço Rosa dos Ventos da UFPI.
Os livros doados serão destinados às unidades penais de todo o Estado para atender ao objetivo do projeto “Leitura Livre”, que é humanizar através da leitura.
Além de estimular a leitura, o projeto visa colaborar com a ressocialização dos internos nas unidades prisionais do Estado. “Nosso plano é ampliar esse projeto para todas as unidades prisionais do Estado e abrir, por meio da leitura, novos horizontes para os internos”, afirma o secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira.
Sobre o projeto “Leitura Livre” O projeto “Leitura Livre” foi iniciado em março deste ano, na penitenciária Irmão Guido, onde a psicóloga Vanessa Moura identificou a vontade de ler entre os internos. Cerca de 150 internos já participam do projeto.
Cada unidade prisional terá dois monitores que atuarão no projeto. Até o final deste mês, esses profissionais vão participar de uma capacitação prévia.
O diretor de Humanização e Reintegração Social da Sejus, Francisco Antônio de Sousa, explica que o projeto “Leitura Livre” será implantado em parceria com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) que vai disponibilizar livros, além do plano de implantar bibliotecas em cada uma das unidades do sistema prisional.
O projeto também contará com a parceria da Coordenação de Presídios do Tribunal de Justiça do Piauí para possibilitar a remição da pena. Após a leitura dos livros, os internos farão uma resenha que será avaliada por uma comissão da Corregedoria do Tribunal de Justiça.
“Já estamos dialogando com o juiz de Execução Penal, José Vidal, e com a Coordenação de Presídios do Tribunal de Justiça, que terá um papel importante nessa avaliação dos trabalhos feitos pelos internos e na possibilidade de remição da pena”, pontua o diretor Francisco Antônio.
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