Publicada em 16 de Agosto de 2011 �s 22h06
Taylor Stein queria adotar um irmão para sua filha Djuna, de quatro anos. A socialite foi procurada por uma advogada que disse que tinha um bebê ideal para ela.
“Ela me contou que o bebê seria adotado por um outro casal que havia desistido. No entanto, como a agência tinha empregado uma mulher como barriga de aluguel, eles estavam me oferecendo a criança”, contou.
A agência recrutava barrigas de aluguel e família milionárias que queriam adotar uma criança pela internet.
Segundo Stein, o primeiro negócio não deu certo porque a mulher que serviria como barriga de aluguel já havia procurado o FBI.
A agência arranjou uma nova barriga de aluguel, mas proibiu Stein de falar com ela.
“Eu não achava que era ilegal, achava somente bizarro”, afirmou.
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A socialite continuou pagando a agência quando foi contatada pelo FBI.
“Eles me disseram: ‘você é vítima de uma fraude internacional e pode nos ajudar’. Eu era a pessoa ideal, pois ainda não tinha recebido meu bebê”, contou.
Stein gravou toda a negociação com o grupo. Três pessoas foram presas pela polícia americana.
Pelo esquema, a falsa agência enganava mulheres que serviriam como barriga de aluguel, oferecendo salários altos.
Elas eram mandadas para a Ucrânia, onde seus óvulos eram fertilizados por doadores anônimos. Todo o esquema era feito no país do Leste Europeu para garantir que os bebês fossem brancos.
Após 12 semanas, quando a gravidez estava garantida, a quadrilha procurava famílias ricas que estavam dispostas a pagar fortunas para adotar um bebê.
Pela lei americana, acordos com barrigas de aluguel devem ser feitos antes da gravidez.
O esquema funcionou por seis anos e, ao menos, 12 famílias “compraram” bebês do grupo.
Após ajudar o FBI, Stein conseguiu adotar seu filho, que nasceu em março deste ano. Durante todo o tempo, a socialite prestou assistência à mulher que alugou sua barriga para a gravidez.
Agora, Stein quer ir à Ucrânia procurar a família real de seu filho e pretende gravar um documentário sobre adoção e barrigas de aluguel.
*Com informações do “New York Post”