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Suspeito de agredir e manter e

Suspeito de agredir e manter estudante refém dentro da Uespi passa por audiência em Parnaíba.

Publicada em 11 de Julho de 2019 �s 17h00


Gleison Rodrigues dos Santos, suspeito de agredir e fazer refém uma estudante dentro da sala de aula no campus da Universidade Estadual do Piauí, teve a primeira audiência de instrução nesta quinta-feira (11) no Fórum da Comarca de Parnaíba, Litoral do Piauí. Segundo a acusação, ele teria agredido uma colega de curso após ela negar manter um relacionamento amoroso com o agressor.

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De acordo com a denúncia, a aluna sofreu ferimentos nos braços e nas mãos, e ainda foi ameaçada de morte pelo agressor. Na época, ela precisou ser encaminhada ao pronto socorro do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda).

Na primeira audiência na Vara Criminal de Parnaíba, o suspeito prestou depoimento. Ele é acusado de tentativa de feminicídio, agressão e cárcere privado. A defesa alegou que não houve tentativa de feminicídio. O promotor e a defesa terão o prazo de cinco dias para apresentar uma nova alegação.

Durante a audiência, a defesa alegou que o suspeito agiu dessa forma por conta de um 'temperamento desequilibrado' e que o comportamento já foi inclusive comprovado através de exames médicos. “Nosso intuito é desqualificar os crimes de tentativa de feminicídio e de estupro alegado pelo Ministério Público, pelo simples fato que ele iria matar a vítima. Os cortes são consequência de distúrbios, comprovados por laudo médico, momentos de descontroles por ciúmes”, ressaltou o advogado de defesa, João de Aguiar.

A mãe da vítima contou que espera que o suspeito seja punido pelo crime de tentativa de feminicídio. “Espero justiça, que realmente pague pelo que fez com minha filha, que não seja visto apenas como uma agressão, como a defesa tem ressaltado. Ele só não matou minha filha porque o vigilante e professores conseguiram impedir, se não tivesse ninguém isso teria acontecido”, contou a mãe da vítima, Claudiana dos Santos.

Após ouvir os depoimentos das testemunhas, o promotor teve um prazo de cinco dias, a contar a data da audiência, para oferecer uma nova alegação, assim como a defesa.

“Depois de ouvirmos as testemunhas e as declarações das vítima, o Ministério Público agora tem cinco dias para oferecer o que nós chamamos de alegações finais. Se entendido que os fatos narrados na denúncia forem devidamente comprovados, vai pedir para o acusado ser pronunciado e submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Parnaíba”, explicou o promotor de justiça, Edivaldo Santana.

Tags: Suspeito de agredir - Gleison Rodrigues do

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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