O terceiro suspeito de participar da morte do administrador Marco Antônio Oliveira se entregou à polícia nesse fim de semana em Timon, Maranhão. Segundo o delegado Antônio Valente, responsável pela investigação, o preso confessou o crime e contou detalhes da ação dos comparsas. O corpo da vítima foi encontrado em avançado estado de decomposição, ao lado do carro incendiado na BR-226.
"Ele estava se sentindo acuado pela polícia e decidiu se entregar. O suspeito diz que contou com ajuda do outro maior de idade para agredir a vítima, deu uma gravata no pescoço do administrador até descacordá-lo, enquanto o adolescente de 14 anos fez as perfurações no corpo. Em todo o seu depoimento, o jovem confirma a versão do primeiro preso de que a motivação do crime foi o roubo de um anel de formatura e R$ 50", revelou o delegado.
Conforme Antônio Valente, o suspeito afirmou ainda que o adolescente é quem conhecia a vítima. O delegado não descartou a possibilidade de reconstituição do crime com os envolvidos e diante do novo depoimento, vai solicitar a apreensão do menor, que pode pegar até três anos de internação.
"O suspeito foi encaminhado ao presídio Jorge Vieira, em Timon. As investigações serão para finalizar o caso e encaminhar o inquérito para a Justiça. O caso foi elucidado e temos todas as informações que precisamos", pontou.
Entenda o caso
Marco Antônio Oliveira desapareceu no dia 4 de junho e seu corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição no domingo (11), ao lado do carro incendiado na BR-226 também em Timon, Maranhão. As investigações confirmaram que o jovem morreu em decorrência de uma hemorragia causada por perfurações.
Uma semana depois, um homem foi preso suspeito de participação no crime. Ele contou que a vítima passava pela rodovia, quando parou para falar com ele e mais dois amigos, depois foram até um bar e lá decidiram roubar o administrador. Segundo o delegado, o assassinato ocorreu porque Marco conhecia um dos suspeitos.
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Já o adolescente de 14 anos se apresentou à polícia acompanhado de um advogado. Ele alegou não ter nenhum envolvimento com o homicídio e que apenas assistiu os outros dois suspeitos agredindo a vítima.
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