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A capacitação ocorre durante toda esta semana e o objetivo de preparar os educad

Treinamento do Brasil Alfabetizado encerra nesta sexta (15)

Publicada em 14 de Abril de 2016 �s 10h20


  												Treinamento dos alfabetizadores do programa Brasil Alfabetizado.						 (Foto:Ascom Antonino Freire)					Treinamento dos alfabetizadores do programa Brasil Alfabetizado. (Foto:Ascom Antonino Freire)

O treinamento para os professores selecionados para atuarem como alfabetizadores no programa Brasil Alfabetizado (Bralfa) segue até esta sexta-feira (15), no Centro de Formação dos Profissionais da Educação Antonino Freire. A capacitação ocorre durante toda esta semana e tem como objetivo  preparar os educadores para lidar com a alfabetização de jovens e adultos. A meta é reduzir os índices de analfabetismo no estado que hoje está acima de 20%, promovendo, assim, a inclusão dessas pessoas.

O Programa Brasil Alfabetizado é apontado pelos profissionais da educação como uma verdadeira porta para inclusão social e o exercício da cidadania. A ideia é de que, com o domínio da leitura e da escrita, o cidadão conquiste independência e possa fazer uma leitura crítica do mundo na perspectiva da pedagogia de Paulo Freire. Além disso, o aluno poderá tirar novos documentos, deixando de ser identificado apenas com o polegar, por exemplo.

De acordo com a professora mestre em educação, Maria José Sales, o programa é uma oportunidade e tentativa de tirar os jovens, adultos e idosos da “cegueira das letras”. “Esse programa tem como diretriz principal a inclusão social desse jovem adulto. Não apenas escolarizar no sentido de compreender o funcionamento da língua para ler e escrever, mas também ter a capacidade de ampliar sua visão crítica sobre o próprio mundo. É o que se chama de letramento”, explica a mestre em educação.

Para a professora Lúcia de Fátima Gomes, da 4ª GRE, o Bralfa é uma das formas de se promover a verdadeira inclusão social. “Esse curso é muito importante porque é uma iniciativa que leva as pessoas a serem inseridas socialmente, a ter uma facilidade de comunicação no mundo e isso é muito importante. Uma pessoa que não sabe assinar o nome não sabe pegar o ônibus. Portanto, não é de fato independente”, diz a docente.

Para a professora Maria de Jesus Lopes Teixeira, da 20ª GRE, este é um programa muito útil para quem não conseguiu se escolarizar na idade certa. “O Brasil Alfabetizado tem uma utilidade muito grande para muitas pessoas que não tiveram acesso à leitura e à escrita. Por meio do programa, essas pessoas terão a oportunidade de não precisar assinar mais com o polegar ou poder tomar um ônibus sem ajuda dos outros”, diz Teixeira.

O Programa Brasil Alfabetizado é considerado uma porta de inclusão por ser uma forma de tornar o cidadão independente e promover a isonomia. Para a professora Janete da Conceição Silva, da 4ª GRE, a maior relevância do Brasil Alfabetizado é por ser uma forma de igualar essas pessoas que não foram alfabetizadas com as demais na sociedade.

Brasil Alfabetizado busca alfabetizar tendo como referência a realidade do aluno

A metodologia de trabalho adotada é baseada no trabalho de Paulo Freire em que a orientação é fazer um trabalho contextualizado com a realidade do educando. “Para alfabetizar essas pessoas, não podemos levar para um lado distante da realidade deles, é preciso levar em conta a vivência de cada um”, destaca a professora Maria José Lustosa, frisando que o desenvolvimento do estado está diretamente atrelado ao desenvolvimento de seus cidadãos.

De acordo com a supervisora do Bralfa na 19ª GRE, Renegilda Gidele, o programa Brasil Alfabetizado é uma oportunidade de sanar uma lacuna social muito relevante. “Ao irmos aos bairros em busca de alunos percebemos que, às vezes, o muro da escola fica próximo a casa deles, só que eles precisam de um incentivo, pois muitos idosos têm o sonho de aprender a ler e escrever”, explica a supervisora.

Para muitos dos profissionais envolvidos no projeto, esse trabalho é também uma forma de realização pessoal. “É uma honra poder ajudar essas pessoas a mudarem essa triste realidade dos altos índices de analfabetismo”, diz a professora Francisca Maria Pereira Rocha, da 4ª GRE.

Segundo a professora Rosangela Silva Sousa, o programa é de fundamental importância, especialmente para quem reside na zona rural, onde o acesso é mais difícil, pela dificuldade de transporte e pela necessidade de professores qualificados disponíveis.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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